Óscar recebeu o título de Duque de Sudermânia e rapidamente aprendeu a língua sueca, já sendo popular com o povo na época em que chegou na maioridade. Ele teve uma excelente educação com o objetivo de prepará-lo para assumir o trono, sendo logo considerado uma autoridade em questões sócio-políticas. Quando seu pai se tornou rei, Óscar virou o novo príncipe herdeiro e acabou se envolvendo na política dos reinos, certas vezes irritando Carlos João com suas opiniões.
Seu pai morreu em 1844 e Óscar ascendeu ao trono. Ele estabeleceu a liberdade de imprensa e aprovou uma das primeiras leis sobre igualdade de gênero. Como rei ele também formalmente estabeleceu igualdade entre seus dois reinos, apresentando novas bandeiras, símbolos e brasões, além de ter fundado a primeira ordem de cavalaria norueguesa: a Ordem de Santo Olavo. A grande maioria das legislações aprovadas durante seu reinado tinham como objetivo melhorar a situação financeira do país.
Internacionalmente ele era um defensor do princípio do nacionalismo. Ele apoiou a Dinamarca contra a Prússia na Primeira Guerra de Schleswig e depois mediou o acordo de paz entre as duas nações, também conseguindo reverter a política obsequiosa que Carlos João havia tido com a Rússia, aliando-se com o Reino Unido e França a fim de preservar a integridade territorial sueca-norueguesa por temor dos russos.
Títulos e brasões
Títulos e estilos
4 de julho de 1799 – 5 de novembro de 1810: "Sr. José Francisco Óscar Bernadotte"
5 de novembro de 1810 – 5 de fevereiro de 1818: "Sua Alteza Real, Príncipe Óscar da Suécia, Duque de Sudermânia"
5 de fevereiro de 1818 – 8 de março de 1844: "Sua Alteza Real, Príncipe Herdeiro Óscar da Suécia, Duque de Sudermânia"
8 de março de 1844 – 8 de julho de 1859: "Sua Majestade, o Rei da Suécia e Noruega"
Brasões
Brasão de Óscar como Duque de Sudermânia e Príncipe Herdeiro (1810–1826)
Brasão de Óscar como Duque de Sudermânia e Príncipe Herdeiro (1826–1844)
Brasão de Óscar I como Rei da Suécia e Noruega (1844–1859)