Originou-se em uma disputa sobre a primazia entre Tomé, Arcebispo de Iorque, e Lanfranco, o novo Arcebispo normando da Cantuária, logo após o último ter tomado posse. O caso foi ouvido pela primeira vez pelo rei Guilherme, o Conquistador na antiga capital real saxônica de Winchester, na Páscoa de 8 de abril de 1072, na capela real do castelo.[1] Em seguida, foi ouvida em Windsor, no dia de Pentecostes em 27 de maio, onde o acordo final foi selado, com Guilherme decidindo em favor de Lanfranco, e formalizado neste documento.
Quando Guilherme e sua rainha assinaram o documento com cruzes, não significa necessariamente que foram inutilizados para a escrita, doentes ou até mesmo analfabetos. Eles e todos os bispos assinaram com cruzes, como as pessoas analfabetas fariam mais tarde, mas fizeram em conformidade com a prática jurídica atual, não porque eles ou os bispos não poderiam escrever seus próprios nomes.[3]
Na versão CCA-DCc-ChAnt/A/2, também foi assinado por:
o Arcebispo da Cantuária
o Arcebispo de Iorque, que assinou "concedo" (eu concedo), ao contrário de todos os outros signatários, que assinaram "subscripso" (eu subscrevo)
↑Wickson, Roger (2015). Kings and Bishops in Medieval England, 1066-1216 (em inglês). Londres: Palgrave Macmillan. p. 13. ISBN1137431180
↑Carpenter, David (2004). The Struggle for Mastery: The Penguin History of Britain 1066-1284 (em inglês). Nova Iorque: Penguin. p. 99. ISBN0-14-014824-8
↑Poplawski, Paul (2008). English Literature in Context (em inglês) Poplawski, Paul ed. Cambridge: Cambridge University Press. p. 20. ISBN0521839920
Referências
As discussões sobre o documento, com transcrições, resumos, notas e fotografias, podem ser encontrados em:
D Whitelock, M Brett and C N L Brooke (eds), Councils and synods, vol 1, part ii (Oxford, 1981), pp586-607 (incluindo as páginas 594-5, com uma lista de versões)
T A M Bishop and P Chaplais (eds), Facsimiles of English Royal Writs to AD 1100 (Oxford, 1957), plate xxix
H W C Davis (ed), Regesta regum Anglo-Normannorum (Oxford, 1913), p17