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Adalberto Camargo

Adalberto Camargo
Adalberto Camargo
Adalberto Camargo e Laudo Natel, 1973.
Deputado federal por São Paulo
Período 1 de fevereiro de 1967 a 31 de janeiro de 1983
Dados pessoais
Nome completo Adalberto Camargo
Nascimento 7 de dezembro de 1923
Araraquara, SP
Morte 16 de agosto de 2008 (84 anos)
São Paulo, SP
Progenitores Mãe: Laura Camargo
Cônjuge Ester Lobo Camargo
Partido MDB 1966-1979)
PDS (1980-1985)
PPB (1985-1989)
PD (1989-1992)
PRP (1992-1997)
PP (1997-2008)
Profissão Empresário, industrial e político

Adalberto Camargo (Araraquara, 7 de dezembro de 1923São Paulo, 16 de agosto de 2008) foi um empresário, industrial e político brasileiro[1][2].

Biografia

Nasceu em Araraquara em 7 de Dezembro de 1923.[1]

Foi para Chicago em 1954 onde virou diretor de empresas, como Mecanova S.A. (revendedora de automóveis), a Auto Drive S.A. e a Táxi Amarelinho S.A. que possuía em 1966 quinhentos táxis apenas na cidade de São Paulo.[3][4]

Carreira política

Filiado ao MDB, Adalberto Camargo fez sua estreia na política ao disputar as eleições estaduais, com 17.566 votos, emplacou o primeiro de seus 4 mandatos na Câmara dos Deputados e tornou-se o primeiro negro a eleger-se deputado federal em São Paulo. Reelegeu-se em 1970, 1974 e 1978, sempre pela legenda emedebista.[5][2]

Pós-mandato

Em 1980, com o retorno do pluripartidarismo, Adalberto deixa o MDB e vai para o PDS, onde tenta o quinto mandato seguido como deputado federal em 1982, mas não consegue se reeleger, obtendo apenas uma suplência.[6]

3 anos depois, torna-se o presidente da seção paulista do recém-fundado Partido do Povo Brasileiro (PPB), pelo qual disputaria o pleito de 1986, candidatando-se ao Senado Federal - com 181.989 votos, fica em décimo lugar entre 13 postulantes ao cargo. [7]

Em 1989, vai para o Partido Democrata (PD), mas não disputa a eleição do ano seguinte. Entre 1992 e 1997, foi vice-presidente nacional do Partido Republicano Progressista (PRP) e presidente do partido em São Paulo, tentando voltar à Câmara dos Deputados em 1998, sem sucesso - foram apenas 13.507 votos. [6]

Não se elegeu na eleição municipal de 2000, quando recebeu apenas 797 votos.[6]

Após participar das eleições de 2002 (foi candidato a primeiro suplente do candidato a senador Cunha Bueno, do PPB) e não disputar nenhum cargo eletivo em 2004, disputa sua última eleição em 2006, pelo PP, e não sendo bem-sucedido: recebeu 1.351 votos para deputado estadual não se elegendo.[6]

Vida pessoal

Adalberto Camargo foi casado com Ester Lobo Camargo, com quem teve 4 filhos. Morreu em 16 de agosto de 2008, aos 84 anos.[8]

Um de seus filhos, Adalberto Júnior, tentou seguir carreira política ao disputar a eleição municipal de 2004, quando candidatou-se a vereador pelo PP, e foi presidente da Câmara de Comércio Afro-Brasileira, vindo a falecer em 2011.[9]

Referências

  1. a b «Adalberto Camargo». CPDOC. Consultado em 7 de agosto de 2018 
  2. a b «Adalberto Camargo - Conheça os Deputados». Câmara dos Deputados. 7 de agosto de 2018. Consultado em 7 de agosto de 2018 
  3. Clóvis Scarpino e Jorge Aguiar (3 de dezembro de 1966). «Brasil: a escalada do negro». Manchete, ano 14, edição 763, páginas 63-68/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. Consultado em 8 de maio de 2021 
  4. «Táxi-mirim é financiado ao motorista discreto». Jornal do Brasil, ano LXXV, edição 42, Caderno do Automóvel, página 3/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 19 de fevereiro de 1966. Consultado em 8 de maio de 2021 
  5. «São Paulo:a vitória da paz». Manchete, ano 18, edição 972, páginas 162-163/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 5 de dezembro de 1970. Consultado em 8 de maio de 2021 
  6. a b c d «Adalberto Camargo: Informações, fotos e vídeos» (em inglês). Consultado em 24 de outubro de 2023 
  7. «Eleições 1986». TSE. Consultado em 24 de outubro de 2023 
  8. «Negros de luto com morte de Camargo». Afropress. 19 de agosto de 2008. Consultado em 19 de agosto de 2008 
  9. «Eleição 2004 - Vereador(a) - SP - São Paulo:». SEDAE-SP. Consultado em 24 de outubro de 2023 
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