Alexandre Zabinas (? — Antioquia, 123 a.C.) foi um rei da Síria, na época em que o Império Selêucida estava sendo partilhado entre seus vizinhos. Os sirios o chamavam de Zabinas porque ele havia sido comprado por Ptolemeu Fiscão para ajudar Ptolemeu.[1] Ele seria, supostamente, um filho de Alexandre Balas.[1]
Demétrio II Nicátor, filho de Demétrio I Sóter[2], reuniu suas tropas na Babilônia para atacar Ársaces,[2] no ano seguinte, o terceiro ano da 160a olimpíada, ele foi capturado por Ársaces.[2]
Demétrio permaneceu prisioneiro por dez anos, e voltou para reinar na Síria.[1] Demétrio atacou o Egito, mas teve que se retirar quando encontrou a oposição de Ptolemeu Fiscão.[1]
Ptolemeu instalou Alexandre Zabinas como rei da Síria;[1][3] Demétrio foi derrotado em uma batalha perto de Damasco, tentou fugir para Tiro, que recusou sua entrada, e foi morto ao tentar escapar de barco, no primeiro ano da 164a olimpíada.[1]
Demétrio foi sucedido por seu filho Seleuco V Filómetor, que morreu logo depois sendo caluniado pela própria mãe, e por outro filho Antíoco VIII Filómetor.[1]
Alexandre Zabinas havia se tornado rei com apoio de Ptolemeu VIII Evérgeta II, mas passou a desrespeitar Ptolemeu e este, casando sua filha Trifena com Antíoco VIII Gripo, ajudou Gripo a conquistar o trono da Síria.[4] Antíoco VIII Gripo derrotou Zabinas no terceiro ano da 166a olimpíada.[1] Zabinas suicidou-se com veneno pois não suportou a derrota.[1]
Referências
- ↑ a b c d e f g h i Eusébio de Cesareia, Crônica, 97, Os reis da Ásia Menor após a morte de Alexandre, o Grande
- ↑ a b c Eusébio de Cesareia, Crônica, 96, Os reis da Ásia Menor após a morte de Alexandre, o Grande
- ↑ Justino, Epítome das Histórias de Pompeu Trogo, 39.1 [em linha]
- ↑ Justino, Epítome das Histórias de Pompeu Trogo, 39.2 [em linha]