Descrição: Escudo eclesiástico. Em campo de blau um barco com três remos visíveis de argente, singrando num mar do mesmo ondado de blau; tendo em chefe uma estrela de cinco pontas, com resplendor, encimando o monograma da Virgem Maria, com as letras M e A sobrepostas, tudo de jalde. O escudo está assente em tarja branca. O conjunto pousado sobre uma cruz trevolada de ouro, com um coronel de Conde, entre uma mitra de prata adornada de ouro, à dextra, e de um báculo do mesmo, a senestra, para onde se acha voltado. O todo encimado pelo chapéu eclesiástico com seus cordões em cada flanco, terminados por seis borlas cada um, tudo de verde. Brocante sob a ponta da cruz um listel de blau com a legenda: RESPICE STELLAM VOCA MARIAM de jalde.
Interpretação: O escudo obedece às regras heráldicas para os eclesiásticos. O campo de blau (azul) representa o manto de Maria Santíssima e, heraldicamente, significa: justiça, serenidade, fortaleza, boa fama e nobreza. A barca simboliza a Igreja que vais singrando pelos mares bravios sob o comando de São Pedro e seus sucessores, sendo ainda símbolo de vitória e ânimo forte de quem resiste aos mais graves perigos e às adversidades da vida, sendo que, pelo seu metal argente (prata) simboliza a inocência, a castidade, a pureza e a eloqüência, virtudes essenciais num sacerdote. A Estrela e o Monograma lembram a Virgem Maria, “Estrela da manhã” e ”Aurora da Salvação” e, pelo seu metal jalde (ouro), simbolizam: nobreza, autoridade, premência, generosidade, ardor e descortínio. O lema: “Olha a Estrela e chama por Maria”, traduz a confiança e a devoção filial que o bispo devotava à Virgem Maria, colocando toda a sua vida sacerdotal sob a proteção da Mãe de Deus.
Atividade e contribuições
Dom Antônio Cândido Alvarenga assumiu a São Paulo no auge da riqueza do café, sendo que a cidade e o Estado passavam por grandes transformações. Inúmeras cidade foram surgindo e com isto a necessidade de assistência espiritual também aumentava, o que causou grande preocupação em Dom Antônio. Em 1901, o bispo promoveu o Primeiro Congresso Diocesano de São Paulo, que procurava levar maior conhecimento cultural e religioso aos súditos diocesanos menos favorecidos.
Ordenações episcopais
Dom Mateus foi o principal sagrante dos seguintes bispos: