Os habitantes naturais do município de Antonina são denominados capelistas ou antoninenses. Está localizada no litoral norte do Estado do Paraná na Mesorregião Metropolitana de Curitiba, mais precisamente na Microrregião de Paranaguá, estando a uma distância de 84 km via BR-277 e 79 km via Estrada da Graciosa, da capital do estado, Curitiba.
De acordo com ELIAS (2019, p.86-87) eram tempos de caça e ouro,este ciclo se aprofundou-se com a chegada de homens sequiosos pelo vil metal.Com o passar dos anos,o firmando,datando de 12 de setembro de 1714 a oficial povoação de Antonina.Em 1712,Manoel do Vale Porto,depois sargento-mor,estabeleceu-se no Morro da Graciosa,pois havia recebido sesmaria localizada nesta região, e a frente de grande número de escravos iniciciou o trabalho de mineração e agricultura na região.As primeiras roçadas desvataram a selva em frente a ilha da Graciosa(atulamente Corisco),que comprovaram a uberdade da terra,de grande valia para o povo do lugar.Valle Porto conseguiu provisão de licença para a construção da primeira nave da Capela de Nossa Senhora do Pilar no povoado, que abrigava cerca de coinquenta familias de fieis em tributo a Virgem Maria.Desde está época os moradores da cidade ficaram conhecidos como Capelistas.Em 1797 o povoado tinha 2.300 habitantes ,que viviam de mineração,pesca e agricultura de subsistência.Neste mesmo ano,a 6 de novembro,a freguesia de Nossa Senhora do Pilar da Graciosa foi elevada a categoria de vila,com a denominação de Antonina,em homenagem ao principe da beira Dom Antonio.Este ato solene foi realizado na presença da nobreza e do povo em geral,que assistiu ao levantamento dopelourinho e da lavratura do ato.Em 14 de janeiro de 1798 foi empossada a primeira camara de vereadores de Antonina,e a primeira providência foi a reabertura da Estrada da Graciosa,no que foram ajudados por autoridades curitibanas.[7]
Estação Ferroviária de Antonina, atualmente reativada como terminal do turístico Trem Caiçara e transformada em Estação Cultural
Antonina é uma das mais antigas povoações do Paraná, tendo sua região sido perlustrada a partir do século XVII. A efetiva ocupação deu-se em 1648 quando o parnaibanoGabriel de Lara, o Capitão Povoador, sesmeiro da Nova Vila (Paranaguá), cedeu a Antonio de Leão, Pedro Uzeda e Manoel Duarte, três sesmarias no litoral de Guarapirocaba, primeiro nome de Antonina, as primeiras daquela porção litorânea. Foram pois, estes os primeiros povoadores de Antonina.[8]
Eram tempos de caça ao ouro,[8] e este ciclo intensificou-se com a chegada de homens sequiosos pelo vil metal. Com o passar dos anos, o povoamento do lugar foi se firmando, datando de 12 de setembro de 1714, a oficial povoação de Antonina.[8]
As primeiras roçadas devastaram a selva em frente a ilha da Graciosa (atualmente ilha do Corisco), que comprovaram a uberdade da terra, de grande valia para o povo do lugar.[8]
Um marco fundamental para a história da cidade: a fundação da freguesia, em 1719. Na época, Valle Porto conseguiu provisão de licença para atender os pedidos de cerca de cinquenta famílias de fiéis que a região abrigava para a construção da primeira nave da Capela de Nossa Senhora do Pilar no povoado, em tributo ao título mais antigo da Virgem Maria. Desde esta época os moradores da cidade ficaram conhecidos como "capelistas".[8]
A capela original foi construída em uma bela colina, às margens da baía, de onde se tem uma vista privilegiada do município e de sua exuberante riqueza natural.
Em 14 de janeiro de 1798 foi empossada a primeira câmara de vereadores de Antonina, e a primeira providência foi a reabertura da Estrada da Graciosa, no que foram ajudados por autoridades curitibanas. Em 1835 a vila tinha 3.300 habitantes.[8]
No dia 21 de janeiro de 1857, através de LeiProvincial nº 14, torna-se município da nascente Província do Paraná.[8]
A linha férrea de 16 km, atualmente desativada para cargas, voltou a receber passageiros para fins turísticos após 30 anos. A ABPF, em parceria com autoridades locais e com a Rumo Logística, se encaminhou da revitalização da linha férrea e da implantação do chamado Trem Caiçara na região, cuja inauguração se deu no dia 21 de novembro de 2020.[11][12][13]
O município de Antonina tem a seleção antoninense de Handebol de Areia, onde é a 2ª melhor equipe masculino e a 3ª feminino dos Jogos Abertos do Paraná na categoria adulto. Na categoria juvenil a equipe é a primeira campeã na modalidade Handebol de Areia nos Jogos da Juventude do Paraná (JOJUPs) no ano de 2014, na segunda vez que a modalidade participa dos Jogos da Juventude do Paraná (JOJUPs) em 2016 a equipe da cidade ficou na 3ª colocação. No cenário nacional a equipe adulta de Handebol de Areia participou dois anos seguidos da etapa do Circuito Brasileiro de Handebol de Areia que foi na cidade do litoral paranaense Matinhos, nesse ano a equipe ficou com a 10º posição na categoria masculino e feminino, jogando contra fortes equipes brasileiras onde se tem jogadores que atuam na seleção brasileira de Handebol de Areia.
A equipe de Handebol da cidade é o atual campeão da Regional 1 dos Jogos Abertos do Paraná, na fase final ficou com a 8ª colocação.
Antonina possui um dos teatros mais antigos do Paraná, construído na segunda metade do século XIX, remonta á fase áurea da economia antoninense e suas arquiteturas ecléticas ricas em adornos, consta que o “theatro” teria sido erguido pela Sociedade Teatral de Antonina, fundada em 1875.
A programação do 1º Festival de Inverno, ocorrida no ano de 1991, envolveu professores e estudantes nas áreas de artes plásticas, cênica, música, oficinas e Projetos Especiais, palestras com o cineastaSylvio Back com o tema "Cinema Brasileiro Urgente", o compositor Henrique Morozowicz com "Mozart Sempre Vivo", a pianista Salete Chiamulera com o "Recital Comentado Villa-Lobos".[17]
Outra festividade bastante tradicional da cidade é a Festa de Nossa Senhora do Pilar. O acontecimento religioso é acompanhado anualmente nos dias 15 de agosto por milhares de turistas que visitam a cidade e participam das missas, procissões, apresentações de orquestras, eventos gastronômicos, shows artísticos, pirotécnico e feiras de artesanato.[18]
Galeria
Sede da Prefeitura Municipal de Antonina, localizada na Rua XV de Novembro.
Vagões de trem em Antonina.
Vista para a Baía de Antonina.
Ponta da Pita
Referências
↑«Gentílico - antoninense». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 12 de dezembro de 2018
↑«Gentílico - capelistas»(PDF). Secretária de Estado da Cultura. Consultado em 12 de dezembro de 2018
↑IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010