Tem-se atribuído erroneamente à população de Baeza (província de Xaém) a origem do nome "Bastitânia". Porém, a antiga Baza, capital da Bastitânia, encontrava-se a cerca de cinco quilômetros da atual Baza. Consta de duas necrópoles e uma cidade murada que alberga os núcleos ibérico e romano.
Foram um povo semitizado, assimilado por Estrabão aos bástulos, embora fossem diferenciados por Plínio e Ptolomeu entre bastetanos no interior e bástulos na costa. Estrabo afirma que eram da zona de Alicante ou um pouco mais para o interior. Entre ambos os povos ocuparam a costa e parte do interior do sudeste ibérico. Há sítios arqueológicos significativos como o cerro dos Infantes.
Economia
A Bastetânia era mais conhecida com a mineração, centrando-se em Nova Cartago e o seu comércio de metais, esparto e garo. As minas de Cartagena foram exploradas por todos os que se assentaram ali. O esparto era cultivado nas cercanias da cidade, começar-se-á a comercializar com os cartagineses. O terceiro alimento era o garo e a salgação, de tradição mediterrânea e grande comercialização.
ALMAGRO GORBEA, M.: 1982b.- Tumbas de cámara y cajas funerarias ibéricas. Su interpretación sociocultural y la delimitación del área cultural ibérica de los bastetanos. Homenaje a Conchita Fernández Chicarro, Madrid, pp. 249–257.
GARCÍA ALONSO, J.L. La Península Ibérica en la Geografía de Claudio Ptolomeo. Universidad del País Vasco, 2004.
GARCÍA MORENO, Luis A. Mastienos y Bastetanos: un problema de la etnología hispana prerromana. 1990.
Referências
Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em castelhano cujo título é «Bastetanos», especificamente desta versão.
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