A Câmara Municipal foi fundada no dia 20 de novembro de 1935 através do decreto 510 do governador Pedro Ludovico Teixeira, que marcou eleições municipais para o dia 15 de outubro do ano seguinte.[1] Enquanto isso, foram nomeados sete conselheiros municipais que atuavam como vereadores: Germano Roriz, Pedro Arantes, Godofredo Leopoldino de Azevedo, Aarão Augusto de Souza, João Augusto Roriz, Antônio Euzébio Felipe e Milton Klopstock e Silva.
Eles atuaram até a posse dos vereadores eleitos em 1936: Licardino de Oliveira Ney, José Rodrigues de Moraes Filho, João Augusto Roriz, Milton Klopstock e Silva, Hermenegildo de Oliveira, Germano Roriz e Octacílio França. Mas o mandato durou pouco, pois em 10 de novembro de 1937, o presidente Getúlio Vargas fechou as portas do poder legislativo em todo o país.[1]
A Câmara Municipal só foi novamente instalada dez anos depois, em uma solenidade realizada no salão de reuniões da Assembléia Legislativa no dia 6 de dezembro de 1947, considerada a data oficial de aniversário da Casa.[2] A primeira sede após o retorno das atividades foi no antigo prédio do jornal O Popular, na Avenida Goiás. Os goianienses elegeram um mulher logo na primeira legislatura. Era Ana Braga, filiada à União Democrática Nacional (UDN).[3]
A primeira sessão que a própria Câmara Municipal considera oficial foi realizada no dia 9 de dezembro de 1947.[4] Naquele ano, o Partido Comunista Brasileiro (PCB) foi cassado e os militantes da legenda foram obrigados a buscar outros partidos, como fizeram em Goiânia os vereadores José Nonato e Alberto Xavier de Almeida, que se filiaram à UDN.[1][4]
Polêmica dos salários extras
Pouco antes das eleições de 2008, 18 vereadores se envolveram num escândalo após se reunirem a portas fechadas para derrubar o veto do prefeito Iris Rezende (PMDB) ao projeto de lei que criava três salários extras para eles mesmos. Os vereadores aproveitaram que a maioria de seus colegas estavam participando de um evento da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) homenageando o delegado da Polícia FederalProtógenes Queiroz para articular a derrubada do veto. Apesar dos esforços dos vereadores para que a reunião fosse mantida em sigilo, o jornal O Popular conseguiu a lista com os nomes daqueles que votaram pela derrubada do veto. Após a publicação da reportagem, a Câmara decidiu revogar a matéria. Dos 18 nomes divulgados pelo jornal, apenas um (Euler Ivo, do PDT) não era candidato a reeleição.[5]
Apesar do escândalo, 10 dos 17 vereadores que votaram pela derrubada do veto e buscavam a reeleição conseguiram ser eleitos. Foram eles: Anselmo Pereira, Bruno Peixoto, Clécio Alves (citado pelo jornal como principal articulador pela derrubada do veto), Geovani Antônio, Maurício Beraldo, Pastor Rusembergue, Paulo Borges, Pedro Azulão Júnior, Santana Gomes e Virmondes Cruvinel Filho.
Nas eleições de 2008, o vereador Bruno Peixoto foi eleito em 1º Lugar com 12.850.