Eugenia grandiglandulosa Kiaersk. Marlierea macedoi D. Legrand Myrciaria caurensis Steyerm. Myrciaria divaricata (Benth.) O. Berg Myrciaria lanceolata O. Berg Myrciaria lanceolata var. angustifolia O. Berg Myrciaria lanceolata var. glomerata O. Berg Myrciaria lanceolata var. laxa O. Berg Myrciaria obscura O. Berg Myrciaria paraensis O. Berg Myrciaria phillyraeoides O. Berg Myrciaria riedeliana O. Berg Myrciaria spruceana O. Berg Psidium dubium Kunth (basiônimo)
Camu-camu, também chamada de "camucamu", "caçari", "araçá-d'água", ou ainda "camocamo" (Myrciaria dubia; Myrtaceae), é uma árvore frutífera da Amazônia. Descrita inicialmente em 1823 como Psidium dubium Kunth.
A fruta ocupa o segundo lugar com alto teor de vitamina C no mundo (30 vezes mais do que a laranja) geralmente com 2800 mg/ 100g de fruto, podendo chegar a mais de 6.000 mg/ 100 g do fruto, contra uma média de 1.700 mg/ 100 g da acerola. O fruto com mais alto teor de vitamina C no mundo é a fruta australianaKakadu plum.
Em virtude do ser uma das maiores fontes de vitamina C do mundo, essa fruta é fonte de diferentes compostos bioativos e, também, uma boa fonte de minerais, a exemplo do sódio, do potássio, do cálcio, do zinco, do magnésio e do cobre. Além de possuir aplicações biotecnológicas com os coprodutos obtidos por meio da extração da sua polpa por meio do processamento destes frutos.[1]
Ocorrência
Bolívia, Brasil (Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima), Colômbia, Equador, Guiana, Peru e Venezuela.[2]
Nutrição
Por 100 g de fruta fresca:
Proteína 0,4 g
Carboidratos 5,9 g
Amidos 0,44 g
Açúcares 1,28 g
Fibra dietética 1,1 g
Gordura 0,2 g
Cálcio 15,7 mg
Cobre 0,2 mg
Ferro 0,53 mg
Magnésio 12,4 mg
Manganês 2,1 mg
Potássio 83,9 mg
Sódio 11,1 mg
Zinco 0,2 mg
Vitamina C: varia de 1.882 a 2.280 mg, dependendo da maturação.[3]
Camu-camu tem um teor de vitamina C extraordinariamente alto (na ordem de 2-3% do peso fresco,[4][5] perdendo apenas para a nativa australiana Kakadu plum), e essa propriedade da fruta foi explorada no posicionamento nos mercados internacionais. O teor de vitamina C diminui à medida que a maturidade total é alcançada, com um equilíbrio entre a vitamina C e a expressão do sabor.[6]
↑Mst. Sorifa Aktera; Sejong Ohb; Jong-Bang Euna; Maruf Ahmed (24 de agosto de 2011). «Nutritional compositions and health promoting phytochemicals of camu-camu (Myrciaria dubia) fruit: A review». Food Research International. 44 (7): 1728–32. doi:10.1016/j.foodres.2011.03.045