Carlos Henrique Kroeber, mais conhecido como Carlos Kroeber (Belo Horizonte, 20 de setembro de 1934 – Rio de Janeiro, 12 de junho de 1999), foi um ator brasileiro. Filho de imigrantes alemães, Kroeber foi um dos fundadores do Teatro Experimental, em Belo Horizonte. Seu primeiro trabalho na vida artística foi em 1968, no filme O Homem Que Comprou o Mundo, no qual interpretou um senador; nos dois anos posteriores, esteve nos longas A Navalha na Carne e É Simonal. Por outro lado, sua estreia na televisão só ocorreu em 1976, na telenovela Estúpido Cupido, da emissora Rede Globo, em que viveu Frei Damasceno.
Em 1971, no papel de Timóteo, destacou-se no filme A Casa Assassinada, conquistando os prêmios como Melhor Ator no Festival de Brasília, Festival de Cinema de Gramado e Troféu APCA. Seu desempenho ainda seria reconhecido seis anos mais tarde, quando viveu Gordo em Gordos e Magros, levando o Prêmio Especial do Júri de sua categoria, também no Festival de Brasília. Em 1990, finalizou seu papel nas telonas como Garcia em O Quinto Macaco. Na televisão, por sua vez, participou de diversos papéis em destaque na Rede Globo como nas telenovelas Baila Comigo, Roda de Fogo, Perigosas Peruas, Pátria Minha; nas minisséries Agosto e Abolição, este último como Dom Pedro II. Seu último trabalho como ator foi em Torre de Babel, quando interpretou Navarro.
Kroeber faleceu no Rio de Janeiro, em 12 de junho de 1999, aos 64 anos, vítima de insuficiência cardíaca e respiratória. O ator estava no Centro de Terapia Intensiva (CTI) durante dois meses e seu corpo foi velado na Zona Norte da cidade.
Biografia
Nascido em Belo Horizonte, em 20 de setembro de 1934, era filho dos imigrantes alemães Karl Kroeber e Else Kathe Kroeber, assim como fundador do Teatro Experimental na capital mineira, em 1955.[1][2]
Carreira na televisão
Seu primeiro trabalho na televisão foi em 1976, na telenovela Estúpido Cupido, interpretando Frei Damasceno.[3] Nos dois anos posteriores, deu vida aos personagens Pacheco e Tiago em O Pulo do Gato e Pai Herói, respectivamente.[4][5] Iniciou a década de 1980 como Olímpio em As Três Marias, além de ser um gerente do Banco Nacional em Baila Comigo e Sinhô Badarô em Terras do Sem-Fim.[6][7][8]
Em 1982, interpretou Antônio na telenovela Sétimo Sentido e Hilário em Sol de Verão.[9][10] Logo em seguida, fez participação especial como Moisés em Guerra dos Sexos.[11] Em 1984, deu vida aos personagens Dom Manuel e Anselmo em Transas e Caretas e Amor com Amor Se Paga, respectivamente.[12][13] No ano seguinte, viveu Pedro em Um Sonho A Mais e Nepomuceno em O Tempo e o Vento.[14][15] Em 1986, encarnou Benson em Roda de Fogo e um delegado em Cambalacho.[16][17] Posteriormente, foi Henrique em Mandala.[18]
Em 1988, viveu Nogueira na telenovela Fera Radical e, no mesmo ano, participou de sua primeira minissérie, intitulada Abolição, encarnando Dom Pedro II.[19][20] No ano seguinte, repetiu o trabalhos em obras distintas, interpretando Nascimento em O Sexo dos Anjos e Dom Pedro II em República.[21][22]
No início da década de 1990, esteve nas telenovelas Barriga de Aluguel e Rainha da Sucata como Ramiro e Conde Giacomo, respectivamente.[23][24] Em 1992, foi Michelângelo em Perigosas Peruas e Alberto em Deus nos Acuda.[25][26] No ano seguinte, interpretou Varela em Sonho Meu e Cristiano em Pátria Minha.
Em 1995, deu vida a um remador em História de Amor e fez uma participação especial na minissérie Engraçadinha: Seus Amores e Seus Pecados como um editor de jornal.[27][28] Três anos depois, finalizou seus trabalhos na televisão interpretando Navarro em Torre de Babel, além de viver um juiz em Labirinto.[29][30]
Carreira no cinema
Estreou em 1968, no filme O Homem Que Comprou o Mundo, interpretando um senador.[31] Nos dois anos seguintes, esteve em A Navalha na Carne e É Simonal como Freguês e Charuto, respectivamente.[32][33] Em 1971, contracenando com Norma Bengell, interpretou Timóteo no longa A Casa Assassinada. A atuação de Kroeber lhe garantiu os prêmios na categoria de Melhor Ator pelo Festival de Brasília, Festival de Cinema de Gramado e Troféu APCA.[34]
Em 1972, esteve no filme em Os Inconfidentes como Coronel Francisco de Paula e em Som, Amor e Curtição.[35][36] No ano seguinte, foi Aureliano em Joanna Francesa e doutor Oswaldo em Os Primeiros Momentos.[37][38] Em 1974, Kroeber participou de três longas: O Filho do Chefão como Carleto; O Marginal como Marcito; e Um Homem Célebre como um Embaixador.[39][40][41]
Em 1975, esteve no cinema cinco vezes: Quem Tem Medo de Lobisomem?; Guerra Conjugal, como João Bicha; O Padre Que Queria Pecar, como um costureiro; A Extorsão, como um delegado; e em Motel, como Rosas.[42][43][44][45][46] No ano seguinte, viveu um padre em O Casamento.[47] No filme Gordos e Magros, de 1977, ao interpretar Gordo, foi eleito pelo Prêmio Especial do Júri como Melhor Ator no Festival de Brasília.[48] Posteriormente, encerrou sua participação na década de 1970 nos longas As Loucuras de um Sedutor, como Orlando; em Bye Bye Brasil, como um caminhoneiro; dentre outros.[37][49]
Na década de 1980, também esteve muitas vezes nas telonas em Bonitinha, mas Ordinária, como Dr. Werneck; Luz del Fuego, como Troncoso; Noites do Sertão, como Liodoro; Chico Rei, como o governador; além de várias outras como Quilombo, Vera e Jardim de Alah.[37] Seu último trabalho no cinema foi em 1990, como o Sr. Garcia em O Quinto Macaco.[37]
Morte
Carlos Kroeber faleceu em 12 de junho de 1999, aos 64 anos, vítima de insuficiência cardíaca e respiratória. O ator esteve internado no Centro de Terapia Intensiva (CTI) por dois meses no Hospital Samaritano, em Botafogo, bairro da Zona Sul do Rio de Janeiro. O corpo foi cremado dois dias depois no Cemitério do Caju, na Zona Norte da cidade.[50]
Filmografia
Na televisão
No cinema
No teatro
Ano
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Título
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1981
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Ensina-me a viver, de Colin Higgins
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1979
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Investigação na classe dominante, de J. B. Priestley
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1976
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Doce pássaro da juventude, de Tennessee Williams (diretor)
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1974
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Pippin, de Roger O. Hirson e Stephen Schwartz
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1972
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O interrogatório, de Peter Weiss
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1971
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Computa, computador, computa, de Millôr Fernandes (diretor)
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1969
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Esperando Godot, de Samuel Beckett
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1967
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O cavalo desmaiado, de Françoise Sagan (diretor)
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1966
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O versátil Mr. Sloane, de Joe Orton (diretor)
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1965
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A perda irreparável, de Wanda Fabian
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1964
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Mary, Mary, de Jean Kerr (diretor)
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Descalços no parque, de Neil Simon
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1963
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Filho da besta torta do Pajeú, de Armando Costa e Oduvaldo Vianna Filho (diretor)
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1962
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Tiro e queda, de Achard
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1961
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Lisbela e o prisioneiro, de Osman Lins
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1960
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Seis personagens à procura de um autor, de Luigi Pirandello
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1959
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Fim de jogo, de Samuel Beckett (No Teatro Experimental)
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1956
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A voz humana, de Jean Cocteau (diretor e produtor)
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Prêmios
- 1971
Troféu Candango (Festival de Brasília)
- Melhor ator (A casa assassinada)
- 1973
Kikito de Ouro (Festival de Gramado)
- Melhor ator (A casa assassinada)
Troféu APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte)
- Melhor ator (A casa assassinada)
- 1977
Prêmio Especial do Júri (X Festival de Brasília do Cinema Brasileiro)
- Melhor ator (Gordos e magros)
Referências
- ↑ «Carlos Kroeber». Filmes no Cinema. Consultado em 22 de agosto de 2020
- ↑ «Carlos Kroeber». Recanto das Letras. Consultado em 22 de agosto de 2020
- ↑ Xavier, Nilson. «Estúpido Cupido». Teledramaturgia. Consultado em 22 de agosto de 2020
- ↑ «Ficha Técnica - O Pulo do Gato». Memória Globo. Consultado em 22 de agosto de 2020
- ↑ de Castro, Thell (15 de maio de 2020). «Artistas de Pai Herói que já morreram». TV História. Consultado em 22 de agosto de 2020
- ↑ Xavier, Nilson. «As Três Marias». Teledramaturgia. Consultado em 22 de agosto de 2020
- ↑ Xavier, Nilson. «Baila Comigo». Teledramaturgia. Consultado em 22 de agosto de 2020
- ↑ Campos, Cidinha (22 de setembro de 1981). «Casamento de "Débora" e "Caê" enche a Candelária». O Fluminense. Consultado em 22 de agosto de 2020
- ↑ Baptista, Martha (4 de abril de 1982). «Aos 10, como Luana, uma visão da morte». Jornal do Brasil. Consultado em 22 de agosto de 2020
- ↑ «Armação». Jornal do Brasil. 6 de novembro de 1982. Consultado em 22 de agosto de 2020
- ↑ «Ficha Técnica - Guerra dos Sexos». Memória Globo. Consultado em 22 de agosto de 2020
- ↑ Campos, Cidinha (21 de janeiro de 1984). «Reivindicação». Correio Braziliense. Consultado em 22 de agosto de 2020
- ↑ Campos, Cidinha (31 de maio de 1984). «Zezinho descobre o tesouro de Seu Nonô». O Fluminense. Consultado em 22 de agosto de 2020
- ↑ Xavier, Nilson. «Um Sonho a Mais». Teledramaturgia. Consultado em 22 de agosto de 2020
- ↑ Xavier, Nilson. «O Tempo e o Vento». Teledramaturgia. Consultado em 22 de agosto de 2020
- ↑ Cezimbra, Marcia (4 de fevereiro de 1987). «A ideia coletiva que chegou a 70%». Jornal do Brasil. Consultado em 22 de agosto de 2020
- ↑ Conde, Clara (14 de janeiro de 1986). «Cambalacho». Correio Braziliense. Consultado em 22 de agosto de 2020
- ↑ Xavier, Nilson. «Mandala». Teledramaturgia. Consultado em 22 de agosto de 2020
- ↑ de Castro, Thell (19 de agosto de 2020). «Artistas de Fera Radical que já morreram». TV História. Consultado em 22 de agosto de 2020
- ↑ Rito, Regina (4 de setembro de 1988). «Estreia». Jornal do Brasil. Consultado em 22 de agosto de 2020
- ↑ Xavier, Nilson. «O Sexo dos Anjos». Teledramaturgia. Consultado em 22 de agosto de 2020
- ↑ «Ficha Técnica - República». Memória Globo. Consultado em 22 de agosto de 2020
- ↑ Xavier, Nilson. «Barriga de Aluguel». Teledramaturgia. Consultado em 22 de agosto de 2020
- ↑ de Castro, Thell (17 de maio de 2020). «Artistas de Rainha da Sucata que já morreram». TV História. Consultado em 22 de agosto de 2020
- ↑ de Castro, Thell (1.º de agosto de 2020). «Artistas de Perigosas Peruas que já morreram». TV História. Consultado em 22 de agosto de 2020
- ↑ Rocha, Arliete (16 de janeiro de 1993). «Provas incriminam Elvira». Jornal do Brasil: 30-31. Consultado em 22 de agosto de 2020
- ↑ de Castro, Thell (13 de agosto de 2020). «Artistas de História de Amor que já morreram». TV História. Consultado em 22 de agosto de 2020
- ↑ «Ficha Técnica - Engraçadinha, seus amores e seus pecados». Memória Globo. Consultado em 22 de agosto de 2020
- ↑ de Castro, Thell (15 de maio de 2020). «Artistas de Torre de Babel que já morreram». TV História. Consultado em 22 de agosto de 2020
- ↑ Xavier, Nilson. «Labirinto». Teledramaturgia. Consultado em 22 de agosto de 2020
- ↑ «Filmografia - O Homem que Comprou o Mundo». Cinemateca brasileira. Consultado em 22 de agosto de 2020
- ↑ «Filmografia - A Navalha na Carne». Cinemateca brasileira. Consultado em 22 de agosto de 2020
- ↑ «Filmografia - É Simonal». Cinemateca brasileira. Consultado em 22 de agosto de 2020
- ↑ «Filmografia - A Casa Assassinada». Cinemateca brasileira. Consultado em 22 de agosto de 2020.
Prêmios
- ↑ «Filmografia - Os Inconfidentes». Cinemateca brasileira. Consultado em 22 de agosto de 2020
- ↑ «Filmografia - Som, Amor e Curtição». Cinemateca brasileira. Consultado em 22 de agosto de 2020
- ↑ a b c d «Carlos Kroeber». Cineplayers. Consultado em 22 de agosto de 2020
- ↑ «Filmografia - Os Primeiros Momentos». Cinemateca brasileira. Consultado em 22 de agosto de 2020
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- ↑ «Filmografia - O Marginal». Cinemateca brasileira. Consultado em 22 de agosto de 2020
- ↑ «Filmografia - Um Homem Célebre». Cinemateca brasileira. Consultado em 22 de agosto de 2020
- ↑ «Filmografia - Quem Tem Medo de Lobisomem?». Cinemateca brasileira. Consultado em 22 de agosto de 2020
- ↑ «Filmografia - Guerra Conjugal». Cinemateca brasileira. Consultado em 22 de agosto de 2020
- ↑ «Filmografia - O Homem Que Queria Pecar». Cinemateca brasileira. Consultado em 22 de agosto de 2020
- ↑ «Filmografia - A Extorsão». Cinemateca brasileira. Consultado em 22 de agosto de 2020
- ↑ «Filmografia - Motel». Cinemateca brasileira. Consultado em 22 de agosto de 2020
- ↑ «Filmografia - O Casamento». Cinemateca brasileira. Consultado em 22 de agosto de 2020
- ↑ «Filmografia - Gordos e Magros». Cinemateca brasileira. Consultado em 22 de agosto de 2020
- ↑ «Filmografia - As Loucuras de Um Sedutor». Cinemateca brasileira. Consultado em 22 de agosto de 2020
- ↑ «Ator morre aos 67 no Rio». Folha de S.Paulo. 14 de junho de 1999. Consultado em 22 de agosto de 2020
- ↑ «Um Homem Célebre (1976)». Cinemateca Brasileira. Consultado em 5 de setembro de 2022
Ligações externas
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