A palavra grega kentauros é geralmente considerada de origem obscura.[3] A etimologia de ken + tauros, 'touro perfurante', foi uma sugestão evemerista no texto racionalizador de Paléfato sobre a mitologia grega, Sobre Contos Incríveis (Περὶ ἀπίστων), que incluía arqueiros montados de uma vila chamada Nephele eliminando uma manada de touros que foram o flagelo do reino de Ixion.[4] Outra possível etimologia relacionada pode ser "matador de touros".[5]
Origem do mito
A teoria mais comum sustenta que a ideia de centauros veio da primeira reação de uma cultura não-equitação, como no mundo minoico do Egeu, aos nômades que foram montados em cavalos. A teoria sugere que tais cavaleiros apareceriam como meio homem, meio animal. Bernal Díaz del Castillo relatou que os astecas também tinham esse equívoco sobre os cavaleiros espanhóis.[6] A tribo lápita da Tessália, que eram os parentes dos centauros no mito, foram descritos como os inventores da equitação por escritores gregos. As tribos da Tessália também alegaram que suas raças de cavalos descendiam dos centauros.
↑Scobie, Alex (1978). «The Origins of 'Centaurs'». Folklore. 89 (2): 142–147. doi:10.1080/0015587X.1978.9716101 Scobie quotes Nilsson, Martin P. (1955). Geschichte der griechischen Religion. [S.l.: s.n.] Die Etymologie und die Deutung der Ursprungs sind unsicher und mögen auf sich beruhen
↑Alexander Hislop, in his polemic The Two Babylons: Papal Worship Revealed to be the Worship of Nimrod and His Wife. (1853, revised 1858) theorized that the word is derived from the SemiticKohen and "tor" (to go round) via phonetic shift the less prominent consonants being lost over time, with it developing into KhenTor or Ken-Tor, and being transliterated phonetically into Ionian as Kentaur, but this is not accepted by any modern philologist.
↑Chase, Stuart. «Chapter IV: The Six Hundred». Mexico: A Study of Two Americas. [S.l.: s.n.] Consultado em 24 de abril de 2006 – via University of Virginia Hypertexts
↑Dumézil, Le Problème des Centaures (Paris 1929) and Mitra-Varuna: An essay on two Indo-European representations of sovereignty (1948. tr. 1988).
Caio Valério Flaco, Argonáutica translated by Mozley, J H. Loeb Classical Library Volume 286. Cambridge, MA, Harvard University Press; London, William Heinemann Ltd. 1928. Online version at theio.com.
M. Grant and J. Hazel. Who's Who in Greek Mythology. David McKay & Co Inc, 1979.
Rose, Carol (2001). Giants, Monsters, and Dragons: An Encyclopedia of Folklore, Legend, and Myth. New York City: W. W. Norton & Company, Inc. p. 72. ISBN0-393-32211-4