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Cneu Domício Enobarbo (cônsul em 192 a.C.)

 Nota: Para Cneu Domício Enobarbo, veja Cneu Domício Enobarbo (cônsul em 192 a.C.) (desambiguação).
Cneu Domício Enobarbo
Cônsul da República Romana
Consulado 192 a.C.

Cneu Domício Enobarbo (em latim: Cneus Domitius Ahenobarbus) foi um político da gente Domícia da República Romana eleito cônsul em 192 a.C. com Lúcio Quíncio Flaminino. Foi o fundador da família dos Enobarbos. É provável que Cneu Domício Enobarbo, cônsul sufecto em 162 a.C., tenha sido seu filho. O imperador romano Nero era seu descendente direto pela linha masculina.

Primeiros anos

Como edil plebeu em 196 a.C., perseguiu com sucesso com o seu colega, Caio Cúrião, diversos pequarii ("criadores de gado") que pastavam suas boiadas ilegalmente em terras públicas. Com a renda arrecadada pelas multas aplicadas, mandou construir um templo dedicado ao deus Fauno na Ilha Tiberina, completado durante o seu mandato de pretor em 194 a.C.[1][2]

Consulado (192 a.C.)

Foi eleito cônsul em 192 a.C. com Lúcio Quíncio Flaminino. Foi enviado pelo Senado contra os boios, que se renderam imediatamente. Ficou no território inimigo até o final de 191 a.C., quando foi substituído por um dos cônsules do ano seguinte, Públio Cornélio Cipião Násica.[3][4] Uma anedota, relatada por Lívio e Valério Máximo, conta que, durante seu consulado, um de seus bois teria lhe advertido dizendo "Roma, cave tibi" ("Esteja de guarda, Roma!").[5][6]

Anos finais

Em 190 a.C. serviu como legado às ordens de Cipião Asiático na Guerra romano-síria contra Antíoco III, o Grande.[7][8]

Árvore genealógica

Ver também

Cônsul da República Romana
Precedido por:
Lúcio Cornélio Merula

com Quinto Minúcio Termo

Lúcio Quíncio Flaminino
192 a.C.

com Cneu Domício Enobardo

Sucedido por:
Mânio Acílio Glabrião

com Públio Cornélio Cipião Násica


Referências

  1. Lívio, Ab Urbe Condita XXXIII 42.
  2. Lívio, Ab Urbe Condita XXXIV 42, 43, 53.
  3. Lívio, Ab Urbe Condita XXXV, 10,20,22,40.
  4. Lívio, Ab Urbe Condita XXXVI, 37.
  5. Lívio, Ab Urbe Condita XXXV, 21.
  6. Valério Máximo i. 6. § 5
  7. Lívio, Ab Urbe Condita XXXVII, 39.
  8. Plutarco, Apophth. Rom. Cn. Domit.

Bibliografia

Fontes primárias

Fontes secundárias

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