Cão é a designação da peça de uma arma de fogo responsável por propiciar energia para o impacto contra a espoleta do cartucho, para acender o propelente e disparar o projétil. O sistema é dito de "percussão direta", se o percussor for fixo no cão, ou de "percussão indireta" se o percussor for um pino separado.[1]
O cão em si é uma peça de metal que gira vigorosamente em torno de um ponto de articulação.[2] O movimento de ativação do cão pode ser denominado como "armar" ou "engatilhar" uma arma.[carece de fontes?]
Surge o sistema de "bloqueio de roda" wheellock em 1509 de custo ainda muito alto,[3] usando um pedaço de pirita preso a um "braço", chamado "dogshead" (origem do termo cão),[4] que em contato com uma roda de metal, criava fagulhas, disparando a arma.
Surge o mecanismo de pederneira em meados da década de 1600,[4] que através do atrito entre duas peças de metal, gerava fagulhas e acendia a pólvora.[3]
O último passo da evolução foi o surgimento do cartucho completo autocontido (com espoleta, pólvora e projétil) facilitando o recarregamento da arma.[4] A utilização continuava a mesma: o cão atingia a espoleta incendiando a pólvora e disparando o projétil.[5]