A Diocese de Santos compreendia inicialmente (1924) todo o litoral paulista e Vale do Ribeira. Em 1968 as cidades de Apiaí, Ribeira, Iporanga e Barra do Turvo passaram a pertencer à nascente Diocese de Itapeva. Em 1974 foi criada a Diocese de Registro formada pelos municípios do Vale do Ribeira e Litoral Sul. Em 1999 fora criada a Diocese de Caraguatatuba desmembrando todo o litoral norte. Atualmente a Diocese é composta pelos nove municípios da Baixada Santista. Limita-se com a Arquidiocese de São Paulo, e as dioceses de Registro, Caraguatatuba, Campo Limpo, Santo André e Mogi das Cruzes.
A Diocese é formada por oito regiões pastorais, dividida em 49 paróquias, e 84 padres entre seculares e religiosos.
Santos que fazem parte da história da Diocese
Nos primórdios da evangelização no Brasil passou pelas terras litorâneas o grande catequista São José de Anchieta.
Foi em São Vicente que nasceu um dos primeiros mártires do Brasil, o Padre André de Soveral, canonizado em 2017. Ele foi batizado na Paróquia São Vicente Mártir e morreu no massacre de Cunhaú (Canguaretama-RN), em 1645.
A Virgem invocada sob o título de Nossa Senhora do Monte Serrat é a padroeira da cidade de Santos. A devoção se deve a um milagre ocorrido em 1614 atribuído ao auxílio de Nossa Senhora, salvando a população santista da invasão dos holandeses.
Foi na Catedral de Santos que, na década de 90, Dona Eva, participando de um grupo de idosas com as irmãs Canossianas, invocou com fé a ajuda de Josefina Bakhita para que viesse em socorro de suas feridas nas pernas. Para a maior glória de Deus, os médicos não souberam explicar a mudança no seu quadro e o milagre foi reconhecido pelo Vaticano fazendo com que Santa Josefina Bakhita chegasse à glória dos altares, em 2000.
Foi também em um hospital de Santos que ocorreu o milagre atribuído a Madre Teresa de Calcutá, fazendo com que também ela pudesse ser canonizada em 2016.