Em João 12:9–11, após a ressurreição de Lázaro dos mortos, multidões se juntam à volta de Jesus e passam a acreditar nele. No dia seguinte, uma multidão se juntou para recebê-lo em Jerusalém.
De acordo com os evangelhos, antes de entrar em Jerusalém, Jesus estava hospedado em Betânia. O Evangelho de João afirma que ele ficou ali nos seis dias antes da Pessach (a Páscoa judaica). De lá, ele enviou dois discípulos a uma aldeia que "está em frente de vós" para que buscassem um jumento que estaria ali amarrado e que nunca fora montado. Se questionados, deveriam responder que o Senhor precisava do animal, mas que ele seria devolvido[1][2][3].
Jesus então montou no jumento e se dirigiu a Jerusalém, com os três evangelhos sinóticos em acordo de que os discípulos forraram o animal com suas capas para tornar a montaria mais confortável. Em Marcos e João, a entrada ocorre num domingo, com Mateus e Lucas não especificando a data[1]. Em Lucas 19:41, conforme Jesus se aproxima de Jerusalém, ele olha para a cidade e chora por ela (no evento conhecido como em latim: Flevit super illam), já prevendo o sofrimento a que passará a cidade[1][3].
Os evangelhos seguem contando como Jesus chegou à cidade e, ali, o povo retirou também suas capas e as jogou à sua frente, juntamente com ramos de palmeiras. O povo cantou parte do Salmo 118: «Salva-nos agora, te pedimos, ó Jeová; Ó Jeová, envia-nos agora a prosperidade. Bendito seja aquele que vem em nome de Jeová, Da casa de Jeová vos abençoamos.» (Salmos 118:25–26)[1][2][3][5].
«Regozija-te muito, filha de Sião; exulta, filha de Jerusalém; eis que vem a ti o teu rei. Ele é justo, e trás a salvação; ele é pobre e vem montado sobre um jumento, sobre um potrinho, filho de uma jumenta.» (Zacarias 9:9)
«Então sairá Jeová, e pelejará contra essas nações, como quando pelejou no dia da batalha. Naquele dia estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; o monte de Oliveiras será fendido pelo meio para o oriente e para o ocidente, e haverá um vale muito grande; uma metade do monte se removerá para o norte, e a outra metade para o sul.» (Zacarias 14:3–4)
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Uma entrada triunfal com folhas de palmeiras lembra a celebração da liberação dos judeus no deuterocanônicoI Macabeus (13:51), que diz[4]:
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E entrou nela no dia vinte e três do segundo mês, no ano cento e setenta e um, com cânticos e palmas, harpas, címbalos, liras, hinos e louvores, porque um grande inimigo de Israel tinha sido aniquilado.