A Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Instituto Politécnico do Porto é uma unidade orgânica do Instituto Politécnico do Porto, criada em 2016[1].
Instalações
Localiza-se no Campus 2 - Vila do Conde/Póvoa de Varzim do Instituto Politécnico do Porto, na fronteira entre os municipios de Póvoa de Varzim e Vila do Conde, na zona de Argivai, em instalações que foram construídas de raiz para albergar a antiga Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão (ESEIG), em 2001, e são um projecto do arquitecto portuense Filipe Oliveira Dias.
A Escola e os Cursos
A ESHT ministra actualmente, no quadro do modelo do Processo de Bolonha, licenciaturas em:
Gestão e Administração Hoteleira;
Gestão de Atividades Turísticas;
Gestão de Restauração e Catering;
mestrados em:
Direção Hoteleira:
Ramo de Hotelaria de Saúde e Bem Estar;
Ramo de Direção Comercial e Marketing;
Gestão do Turismo (em parceria com a Escola Superior de Gestão - Instituto Politécnico do Cávado e Ave)
pós-graduações em:
Gestão de Unidades de Saúde;
Gestão de Unidades de Turismo em Espaço Rural;
Direção Financeira de Empreendimentos Turísticos e Hoteleiros;
CTeSP de:
Animação Turística
Serviços de Restauração e Catering;
Operações Hoteleiras;
Turismo e Informação Turística;
e Cursos Superiores de Especialização (lecionados na Porto School Hotel, em Baião) em:
Arquitetura do Campus 2 - Vila do Conde e Póvoa de Varzim
Implantação e Concepção
Campus 2 - Vila do Conde/Póvoa de Varzim.
O Campus, no seu conjunto, tem uma dimensão majestosa. A solução arquitectónica desenvolvida está alinhada com o eixo sul/norte, tal como se orientam os arcos situados no local, dos quase mil que constituem o belo e extenso aqueduto. Este desenvolvimento, que permite potenciar ao máximo a exposição solar, assenta em quatro edifícios, duas praças articuladas entre si e três entradas para o campus, com circulação a interligá-las.
O Campus, o Programa e os Edifícios
O primeiro edifício, a sul, com dois corpos sequenciais, com leitura de um só, ligeiramente desalinhado, marca uma das entradas, a porta do conjunto, e tem como função o apoio social, com cantina e bares, associação de estudantes, direcção e administração da escola e biblioteca.
O segundo edifício, a nascente e com a forma em L, marca, em conjunto com o primeiro, no seu topo nascente-sul, uma segunda entrada, prevendo o futuro desenvolvimento local; tem também como função, num dos seus corpos, o ensino teórico, em salas de aula, e no outro a instalação de gabinetes dos docentes. Este edifício está interligado com o primeiro através de um passadiço aéreo.
O terceiro edifício, a poente e igualmente em L, é estratégico, pois define, em conjunto com o corpo destinado aos docentes, as duas praças e tem como função o ensino prático, em laboratórios.
O quarto edifício, a norte, é de um corpo só e marca o remate de uma praça e a terceira porta do campus. Tem como função albergar o auditório central / teatro. A localização permite o seu funcionamento em sessões destinadas ao público em geral, sem atravessar e devassar todo o Campus. Esta solução permite ainda que o piso das garagens não seja totalmente enterrado, já que um dos seus lados se assume como frente.
Solução Arquitectónica, as Praças, o Parque e o Auditório
Nesta solução está ausente o conceito de frente e traseiras, e foram implantados elementos funcionais que são ao mesmo tempo referências que valorizam o conjunto, em qualquer abordagem. É o caso:
Da porta em arco, a sul;
Da passagem aérea suspensa, a nascente;
Do auditório, a norte;
Da torre no centro;
Da abertura da praça da torre, a poente, rematada por um lago.
A praça da torre inicia um percurso pedonal ao longo do lago e do parque, que convida ao lazer e reflexão. O parque, medianamente arborizado, tem percursos que permitem usufruir de uma relação privilegiada com os arcos e com o lago e viver momentos de descontracção no anfiteatro moderno, ao ar livre. Existem a apoiar todo o campus, três zonas distintas de estacionamento não coberto.