Esta interface é servida por duas das três linhas de Metro, sendo terminal de uma delas, com conexões a Cacilhas, a Corroios, e ao Monte da Caparica.[carece de fontes?] Além disso, a Carris Metropolitana opera, desde 2022, 17 carreiras de autocarro, ligando a estação a vários destinos na Península de Setúbal: Na Avenida José Cardoso Pires, situa-se o terminal rodoviário da estação, sendo usado pelas carreiras que terminam na estação; já na Avenida Torrado Silva, situa-se o terminal de transbordo da estação, sendo usado pelas carreiras que passam pela estação.[carece de fontes?]
Infraestrutura
Esta interface apresenta quatro vias de circulação, numeradas de I a IV, com comprimentos entre 323 e 460 m e acessíveis por plataformas com comprimentos entre 226 e 306 m de comprimento e 90 cm de altura; existe ainda uma vias secundária, identificada como G1, com comprimentos de 50 m; todas estas vias estão eletrificadas em toda a sua extensão.[5]
Serviços
Esta estação é utilizada pelos serviços de passageiros da operadora Fertagus, suburbanos,[6] e de longo curso da C.P., de tipo intercidades.[7]
Já em Março de 1953, o deputado Pinho Brandão, num discurso sobre as ligações ferroviárias entre as margens Norte e Sul do Tejo, ponderou se a planeada via férrea entre Lisboa e a Margem Sul poderia passar junto ao Pragal, atravessando o rio por uma ponte, e ligando-se à rede ferroviária já existente no Vale de Alcântara.[8]
Na primeira metade da década de 1990, o Gabinete do Nó Ferroviário de Lisboa iniciou a fase de concurso de uma ligação ferroviária entre Lisboa e a rede ferroviária na Margem Sul do Tejo, no âmbito do Eixo Ferroviário Norte-Sul.[9] Na margem Sul, estava prevista a construção de duas interfaces ferroviárias, que serviriam o Fogueteiro e o Pragal.[9] Esta interface foi planeada e construída directamente pelo Gabinete do Nó Ferroviário de Lisboa, tendo sido concebida segundo os novos conceitos de gares ferroviárias, no sentido de se transformar num espaço de vivência e de interligação entre os vários meios de transporte.[10] A estação entrou ao serviço no dia 30 de Julho de 1999.[3]
Em Janeiro de 2011, contava com quatro vias de circulação, com 381, 323, 327 e 480 m de comprimento; as plataformas tinham 304 e 226 m de extensão, apresentando todas 90 cm de altura[11] — valores mais tarde[quando?] alterados para os atuais.[5]
↑«Linhas de Circulação e Plataformas de Embarque». Directório da Rede 2012. Rede Ferroviária Nacional. 6 de Janeiro de 2011. p. 71-85
Bibliografia
MARTINS, João; BRION, Madalena; SOUSA, Miguel; et al. (1996). O Caminho de Ferro Revisitado. O Caminho de Ferro em Portugal de 1856 a 1996. Lisboa: Caminhos de Ferro Portugueses. 446 páginas !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)
REIS, Francisco; GOMES, Rosa; GOMES, Gilberto; et al. (2006). Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. Lisboa: CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. 238 páginas. ISBN989-619-078-X !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)