Expedição punitiva do Benim, também conhecida como Expedição punitiva de 1897, foi uma missão militar conduzida pelas forças britânicas, que contou com 1 200 homens sob o comando do almirante Sir Harry Rawson que investiu contra a Cidade do Benim, capital do Reino do Benim. A campanha durou 17 dias e o controle total do reino foi assumido pelas forças invasoras.[1]
Entre os bens pilhados para cobrir as despesas da expedição foram levadas esculturas em bronze que hoje fazem parte da coleção africana do Museu de Londres.[2]
A expedição inglesa foi em primeiro plano um ato de represália pelo ataque sofrido por uma coluna de oficiais britânicos chefiada pelo Cônsul-Geral em exercício, James Philips, e soldados indígenas disfarçados de porteiros e músicos que em 1897 tentou chegar à Cidade do Benim para atacar a cidade e depor o obá. Apenas dois oficiais sobreviveram o ataque, que ficou conhecido como o Massacre de Benim.[3] No entanto, a expedição — assim como a coluna — insere-se no âmbito de tentativas britânicas de controlar a região e anexar o Benim para exploração dos seus recursos.[4] A Nigéria Colonial (1800-1960) nasceu no território antes controlado pelo reino de Benim.[5]
Referências
↑Alan Boisragon (1898). «The Benin Massacre» (em inglês). Consultado em 20 de agosto de 2012
↑«Benin craft» (em inglês). British Museum. Consultado em 20 de agosto de 2012. Arquivado do original em 5 de agosto de 2012
↑Thomas Uwadiale Obinyan (setembro de 1988). The Annexation of Benin. Journal of Black Studies (em inglês). 19 (1). [S.l.: s.n.] pp. 29–34. Consultado em 20 de agosto de 2012
Bibliografia
Home, Robert, City of Blood Revisited: A New Look at the Benin Expedition of 1897. London: Lex Collins, 1982. ISBN 0-8476-4824-9.
Ben-Amos, Paula Girshick, Art, Innovation, and Politics in Eighteenth-Century Benin, Indiana University Press, 1999. ISBN 0-253-33503-5.
Toyin Falola and Matthew M. Heaton, A History of Nigeria, Cambridge, 2008, ISBN 978-0521681575