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Fazenda do Engenho d'Água (Rio de Janeiro)

Casa da Fazenda do Engenho d' Água.

A Fazenda do Engenho d'Água, também conhecida como Solar dos Viscondes de Asseca, é uma das fazendas mais antigas do Rio de Janeiro, construído no século XVII e localizado no atual bairro Gardênia Azul, na cidade do Rio de Janeiro.

Histórico

Sua edificação atual foi reconstruída no início do século XVII, pelo general Salvador Correa de Sá e Benevide, grande figura histórica, foi por três vezes governador da capitania do Rio de Janeiro (1637-1642, 1648 e 1659-1660), governador da capitania do Sul do Brasil (1659-1662) e governador de Angola (1648-1651). Foi propriedade de Fidalgos da Coroa como do 1° Visconde de Asseca Martim Correa de Sá, e Antônio Maria Correa de Sá e Benevides Velasco da Camara, 8° visconde de Asseca.[1][2]

No século XIX, os descendentes da família Telles de Meneses compraram o a fazenda em 1852. Seu último proprietário foi Francisco Pinto da Fonseca Telles, o Barão da Taquara.[1]

Noronha Santos (1876/1954) em seu livro Crônicas da cidade do Rio de Janeiro, Página.174 diz:

Em 1940 a área total da fazenda ascendia a 15.251.630. m² , a casa do antigo solar esta situada entre as estradas do Gabinal do engenho d'água e rua Egard Werneck. "A ultima intervenção urbana próxima ao antigo solar sem nenhuma identificação histórica hoje foi a construção da linha amarela, ao ir a Barra da Tijuca pela estrada Marechal Miguel Salazar Mendes de Moraes, Antigo camingo do Vice-Rei avista-se no cume da colina nossa joia colonial seiscentista Engenho D'Água tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico Artistico Nacional (IPHAN), em 1938.[3]

Arquitetura

A edificação apresenta arquitetura colonial dos engenhos de açúcar do século XVIII, constituída de construção térrea, com sobrado parcial formando mirante. Possui avarandados na fachada frontal e na dos fundos, existe uma capela doméstica à esquerda da casa que só conserva suas esquadrias originais. Muitos do tijolões da varanda principal apresentam a marca antiga “Engenho d’Água”, e nos espelhos dos degraus de acesso a este avarandado, existem azulejos com representação de um castelo.[4][5]

Referências

  1. a b Noph (14 de abril de 2011). «Noph.Jpa: Engenho D'Água !». Noph.Jpa. Consultado em 23 de abril de 2021 
  2. «A origem dos bairros da Baixada de Jacarepaguá». MultiRio. Consultado em 23 de abril de 2021 
  3. Santos, Noronha (1981). «Crônicas da cidade do Rio de Janeiro /». buscaintegrada.ufrj.br. Consultado em 23 de abril de 2021 
  4. «Rio de Janeiro - Fazenda do Engenho d' Água -ipatrimônio». Consultado em 23 de abril de 2021 
  5. «Fazenda do Engenho d'Água». portal.iphan.gov.br. Consultado em 23 de abril de 2021 
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