Joanna Mary Ribeiro Freire de Carvalho e Silva é ex-voleibolista -brasileira que contribuiu na conquista do São Paulo 1963
Biografia
Nasceu em uma fazenda perto de Araraquara, no interior de São Paulo, em 15 de janeiro de 1935, mas foi na capital que ingressou no esporte e acumulou boas lembranças de suas conquistas. Morava em Perdizes na Zona Oeste de São Paulo, começou a praticar voleibol porque havia um colégio religioso onde as religiosas eram simpatizantes por esportes e patrocinavam voleibol no Colégio Perdizes e neste em torno dos 11 e 12 anos de idade iniciou sua carreira e com apenas 14 anos, já jogava pela Seleção Paulista.
Com cerca de 14 a 15 anos, em uma época que não havia o preparo físico e técnicas de hoje para voleibol, chegou a disputar uma partida do campeonato brasileiro com duração de 4 horas em São Paulo, para um esporte ainda amador, percebe-se que era uma geração que jogava por paixão e sem nenhuma remuneração para isso.
Tempos depois o Esporte Clube Pinheiros a convidou para jogar, mas optou por jogar pelo Clube Atlético Paulistano por muitos anos e aos 16 anos teve sua primeira convocação para Seleção Brasileira de Voleibol Feminino disputando a primeira edição do Campeonato Sul-Americano de Voleibol Feminino de 1951 conquistando a medalha de ouro..
Durante muitos anos foi considerada a melhor jogadora de voleibol do Brasil, a jogadora e atleta do ano, a exemplo entre os homens era o atleta do ano, nada mais, nada menos que Pelé. Outra ocasião foi ao lado de: Éder Jofre no boxe, escolhidos os atletas do ano, por muitos anos ela era no feminino a atleta do ano.
Jogava na função de cortadora, no sistema 4x2 da época, com 1,73 m de altura considera alta para a época, fato que a credenciava para as convocações da seleção. Participou do Campeonato Sul-Americano de Voleibol Feminino de 1956 e mais uma vez conquistou o ouro no qual foi eleita a melhor jogadora da competição e escolhida como porta-bandeira da delegação do Brasil.
Em um enquete em cada esporte no mundo, na modalidade do voleibol foi escolhida a melhor jogadora do mundo, mesma enquete que elegeu uma atleta russa como a melhor no atletismo, no tênis foi a Maria Esther Bueno.
Casou-se em 1958 e foi mãe no ano seguinte, por isso parou de jogar momentaneamente. Mas, quando seu filho nasceu, saiu do Pinheiros, e na maternidade me levarem a proposta do Paulistano onde passou a jogar quando retornou ao voleibol.Voltou a jogar próximo ao Pan-Americano de 1963 quando seu filho já tinha 4 anos de idade e após a medalha de ouro seu Paulistano lhe condecorou com uma bela placa. Ficou muitos anos no Paulistano e disputou pela última vez em Campeonato Sul-Americano quando foi a última vez que o Brasil conquistou o ouro de sua geração ganhando do Peru. Devido a inúmeros problemas pessoais, após a perda do seu filho, parou de jogar em competições oficiais e jogava apenas como veterana no Pinheiros. Pela seleção participou ainda de uma turnê contra seleção japonesa e depois só como veterana Pinheiros até 1988.[1][2][3][4]
Referências