Judá (em hebraico: יְהוּדָה, Yəhûḏāh ; hebraico moderno: יְהוּדָה Yəhuda, ) era o quarto filho de Jacó e de Lia,[1][2] e a raiz hebraica de seu nome, יְהוּדָה (Yah hu Dah), é uma expressão de agradecimento a Deus.[3] A história do homem chamado Judá restringe-se ao relato bíblico e às fontes tradicionais do judaísmo, Judá também é ancestral de José, marido de Maria, mãe de Jesus.
Judá teve participação na trama que visava o desaparecimento de seu meio-irmão mais novo José. Mais tarde, Judá e seus irmãos foram ao Egito pedir alimento durante um período de sete anos de escassez. Seu irmão, Simeão, foi mantido cativo pelo administrador daquele país (secretamente, o próprio José), e os demais irmãos se viram obrigados a levar em sua presença seu irmão mais moço, Benjamim. Após estes eventos, os doze irmãos reuniram-se em paz novamente, e juntamente com seu pai Jacó, tomaram residência na margem leste do delta do Rio Nilo.
Antes de morrer, Jacó abençoou cada um de seus filhos. Acerca de Judá, Jacó lhe prometeu que seus irmãos lhe prestariam homenagem, e que o cetro não se arredaria de sua mão, e o legislador não se apartaria de seus pés, predizendo assim o destino da descendência de Judá sobre todo Israel.
O primeiro livro de Crônicas relata que Judá casou-se com a filha de Suá, e teve três filhos: Er, Onã e Selá, dos quais Er e Onã vieram a falecer. Mais tarde, Judá teve mais dois filhos com sua nora Tamar: Perez e Zerá. É dito que, a partir destes descendentes, formou-se a tribo de Judá.
Segundo a Bíblia, os israelitas descendiam de um só progenitor: Jacó, filho de Isaque, neto de Abraão, que teve 12 filhos. Cada qual dando origem a uma tribo. Ao enfrentar um anjo numa luta (Gênesis 35:10), foi rebatizado como Israel — O que luta com Deus.
O filho mais velho de Judá e de Tamar, Perez, foi ancestral do rei Davi, quem segundo Mateus, foi ancestral de José, o pai de Jesus Cristo, o filho de Deus. Por isso Jesus é citado várias vezes como “filho de Davi” ou como o “Leão de Judá”.