As primeiras casas surgidas na região, onde é atualmente o município de Júlio Mesquita, foram as construídas na Fazenda Chantebled no ano de 1920. Isto se deu graças a Cia. Cafeeira do Rio Feio, que começou a devastação das matas para o plantio do café.
Após a abertura da Fazenda Chantebled, outros núcleos foram se formando na vizinhança, também para a plantação de café, como a Fazenda São João do Inhema, de propriedade de Prudente Sampaio, e a Fazenda Santa Silvia, de Horácio sabino, no ano de 1926.
Em janeiro de 1935, Porfírio Barros Cavalcante e Horácio M. Nakadaira, vendo que o plantio de algodão estava atraíndo para o centro daquela região inúmeras famílias, resolveram lotear alguns alqueires de terra para a fundação de uma cidade.
Foi inicialmente dividida em duas partes: uma delas onde predominava a cultura do algodão, recebeu o nome de "Ouro Branco"; a outra foi denominada "Mesquita", em homenagem ao preclaro jornalista e constituinte em 1891, Júlio César Ferreira de Mesquita.
Essa separação deu origem a certo bairrismo, prejudicando a vida social da cidade. Como acontece no início de toda cidade, em Mesquita foi também ereta uma capela, em honra a Nossa Senhora Aparecida, que se tornou a padroeira do município.
Com as culturas do algodão e café, Mesquita tomou um impulso e, em 1937, no Governo J.J. Cardoso Mello Neto, foi elevado a Distrito Policial no município de Cafelândia.
No dia 25 de abril de 1938, foi instalado na cidade o cartório de Registro Civil, sendo seu escrivão Marcos O. Nogueira Cobra, o qual permanece ainda nas mesmas funções. Pelo Decreto n° 9.775 de 30 de novembro de 1938, Mesquita foi elevado à categoria de Distrito da Paz.
O Distrito cresceu rapidamente, principalmente em virtude do desenvolvimento agrícola, atraindo para a região vários proprietários de terras de Marília e Cafelândia.
Porém, com a elevação dos preços dos lotes de terra foram rareando os compradores, paralisando, assim, o progresso de Mesquita, que se tornou mais uma vila residencial, com suas casas esparramadas nos vinte alqueires de de seu perímetro urbano.
Em 1940, foi instalado, pela Empresa Metropóle de Eletricidade de Mesquita, um gerador movido a carvão e óleo para a zona urbana de Mesquita.
O Distrito passou a chamar-se "Inhema", pelo Decreto-lei n° 14.334, de 30 de novembro de 1944, e foi elevado a município com o nome de Júlio Mesquita, pela Lei n° 233, de 24 de dezembro de 1948, constituindo um único Distrito de paz, do mesmo nome. Pertencente a Comarca de Cafelãndia (31ª Zona Eleitoral), é Delegacia de Polícia de 5ª classe, pertencente à 3ª Divisão Policial (Região de Bauru). Em 7-IX-1952, contava o município com 755 eleitores inscritos e 9 vereadores em exercício. A denominação local dos habitantes é "julio mesquitense"
Futebol
A principal equipe local é o Julio Mesquita Esporte Clube, criado em 13 de janeiro de 1968.
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Geografia
Localiza-se a uma latitude 22º00'32" sul e a uma longitude 49º47'14" oeste, estando a uma altitude de 520 metros. Sua população estimada em 2004 era de 4.332 habitantes.
↑IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010
↑«Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010
↑O termo "cristão" (em grego Χριστιανός, translChristianós) foi usado pela primeira vez para se referir aos discípulos de Jesus Cristo na cidade de Antioquia (Atos cap. 11, vers. 26), por volta de 44 d.C., significando "seguidores de Cristo". O primeiro registro do uso do termo "cristianismo" (em grego Χριστιανισμός, Christianismós) foi feito por Inácio de Antioquia, por volta do ano 100. Tyndale Bible Dictionary, pp. 266, 828