Konstantínos Príngos
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Nascimento
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1892 Constantinopla
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Morte
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1964
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Cidadania
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Grécia
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Ocupação
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cantor
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Instrumento
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voz
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Konstantínos Príngos (em grego: Κωνσταντίνος Πρίγγος; Constantinopla, 1892 - Atenas, 1964) foi um músico greco-otomano, Arconte Protopsaltes da Grande Igreja de Cristo de 1939 a 1945.
Biografia
Konstantínos Príngos nasceu em Constantinopla em 1892, e estudou música bizantina desde os dez anos de idade com Efstrátios Papadópoulos e Michaíl Mourkídis (ambos alunos de Jorge Redesteno) em Pera, sendo já cedo nomeado Canonarca da igreja local.[1] Em 1911, tornou-se Segundo Doméstico da Catedral de São Jorge, conhecendo neste período Iákovos Nafpliótis, mas o baixo salário o levou a deixá-la em 1913 para ser protopsaltes em Tataúla, permanecendo lá até 1915, quando voltou a Pera para ser lampadário, tornando-se protopsaltes no ano seguinte.[1][2] Em 1925, fugiu da recém-estabelecida Turquia para a Grécia, sendo Cantor em diversas igrejas em Cavala, Tinos e Salonica, retornando a Pera em 1933, sendo Cantor até 1936, quando foi para Gálata, também em Istambul, no ano seguinte indo para Tataúla.[1]
Em 1938, morreu Efstáthios Vingópoulos, Arconte Lampadário da Grande Igreja de Cristo. Embora a ordem de sucessão típica prescrevesse neste caso que Vingópoulos fosse sucedido pelo Primeiro Doméstico da Catedral, o ocupante do cargo, Anastásios Michailídis, julgou o trabalho excessivamente complexo, e, sua voz, imperfeita, preferindo não se tornar Cantor. Desta forma, foi extraordinariamente convocado Príngos, indicado por seu antigo professor, Nafpliótis, como o único capaz de continuar o estilo arcaico e rebuscado então cultivado.[1][2][3] Em fevereiro de 1939, seu antigo professor, Nafpliótis, decidiu aposentar-se, indicando que o único substituto à altura seria Príngos, que foi nomeado lugar-tenente da posição de Arconte Protopsaltes da Grande Igreja de Cristo em 1 de março, e a adquiriu plenamente em 24 de setembro do mesmo ano. Teve uma carreira bastante popular, tanto na Turquia como na Grécia, mas tornou-se paraplégico em 1957. Aposentou-se em 1960 e mudou-se para Atenas, sendo sucedido por Thrasývoulos Stanítsas e morrendo em Atenas em fevereiro de 1964.[1]
Apesar de ser notório rival de Príngos, que priorizava a prática sobre a técnica, Stanítsas testificou posteriormente sobre a grande habilidade musical de Príngos, que dispensava diapasão para cantar em bom afinamento. Ainda, Stanítsas revindicou postumamente ser o único verdadeiro aluno de Príngos, por ter cantado com ele por vinte anos. O musicólogo greco-turco Avraám Chrístou Efthymiádis relata que, de fato, apesar de ter assinado diversos diplomas, Príngos nunca teve alunos formais.[2]
Referências