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Lista de equipamentos do Exército Brasileiro

Exposição de fuzis e metralhadoras do Exército na Semana da Pátria de 2023

Esta é uma lista de equipamentos em serviço no Exército Brasileiro.

Equipamentos de infantaria

Em 2010 o arsenal de armas de fogo (individuais e coletivas) do Exército foi estimado em 299 300 armas: 52 100 pistolas, 500 revólveres, 9 100 submetralhadoras, 89 000 fuzis de ação de ferrolho, 143 300 fuzis automáticos e 5 300 metralhadoras médias. 1 800 metralhadoras pesadas, 800 morteiros de 81 milímetros e 400 morteiros de 60 mm foram contados à parte como "armas leves".[1] O International Institute for Strategic Studies (IISS) calculou 1 436 morteiros de 81 mm em 2024, incluídos na sua contagem das peças de artilharia.[2]

Este armamento e mais os equipamentos de comunicações e proteção individual estão em substituição, desde 2016, pelos novos padrões do Sistema Combatente Brasileiro (COBRA). O antigo fuzil principal era o FAL e suas variantes, dando lugar ao Imbel IA2.[3] A demanda total por fuzis de assalto para substituir a família FAL já foi noticiada na imprensa como de 140 mil[4] ou 200 mil unidades.[5]

A proteção individual dos soldados inclui capacetes de aramida[6] e coletes balísticos sem um fabricante ou material padrão, mas com a exigência de proteção de nível III na classificação do National Institute of Justice dos Estados Unidos.[7] As normas técnicas de 2009 determinam que a face externa seja confeccionada em tecido de poliamida, sem especificar tecidos para os demais componentes.[8] A camuflagem segue um padrão lizard, inspirado no Leopard TAP47 francês e no padrão português dos anos 1960. Ela consiste em manchas largas de marrom escuro e verde escuro num fundo mais claro.[6]

Pistolas

Nome Origem Calibre Período de serviço Imagem
Imbel M973 Brasil 9×19mm Em uso em 2023[9]
Taurus M975 Brasil 9×19mm Em uso em 2023[9]
Imbel MD1 GC Brasil 9×19mm Em uso em 2023[9]

Submetralhadoras

Nome Origem Calibre Período de serviço Imagem
Taurus M972 Brasil 9×19mm Em uso em 2010[10]
Taurus SMT-9 Brasil 9×19mm Em uso em 2015[11]
Heckler & Koch MP5SD Alemanha 9×19mm Em substituição pela UMP em 2016[12]
Heckler & Koch UMP Alemanha 9×19mm Em uso pelo Comando de Operações Especiais em 2016[12]

Fuzis

Nome Origem Calibre Período de serviço Imagem
Fuzil 7,62 mm M964 (FAL) Brasil 7,62×51mm 1964 – presente, em substituição pelo IA2[13]
Fuzil 7,62mm M964 A1 (ParaFAL) Brasil 7,62×51mm 1964 – presente, em substituição pelo IA2[13]
Mosquetão 7,62 mm M968 ("MosqueFAL") Brasil 7,62×51mm 1968[14] – presente (2022);[15] uso cerimonial e em treinamento[1]
Imbel IA2 Brasil 5,56×45mm
7,62×51mm
2013 – presente (2022)[3]
Heckler & Koch HK417 Alemanha 7,62×51mm Em uso em 2017 pelo Comando de Operações Especiais[16]
Heckler & Koch HK416 Alemanha 5,56×45mm Em uso em 2020 pelo Comando de Operações Especiais[17]
Colt M4 Estados Unidos 5,56×45mm Em uso em 2023 pelo Comando de Operações Especiais[18]

Espingardas

Nome Origem Calibre Período de serviço Imagem
Mossberg 590A1 Estados Unidos 12 ga Em uso em 2017[16]
Boito (modelo não especificado) Brasil 12 ga Em uso em 2023[19]
CBC (modelo não especificado) Brasil 12 ga Em uso em 2023[19]

Metralhadoras

Nome Origem Calibre Período de serviço Imagem
Browning M2 Estados Unidos 12,7×99mm Em uso em 2020[20]
Fuzil Metralhadora 7,62 M964 FAP (Fuzil Automático Pesado) Brasil[21] 7,62×51mm Anos 1970[22] – presente, em substituição pela FN Minimi (2022)[3]
M971 MAG[10] Bélgica 7,62×51mm Anos 1970[22] – presente, em substituição pela FN Minimi (2022)[3]
FN Minimi Bélgica 5,56×45mm
7,62×51mm
Pré-2013[23] – presente (2022)[3]
MG3 Alemanha 7,62×51mm Em uso em 2022 como armamento secundário do Leopard 1[24]

Fuzis de precisão

Nome Origem Calibre Período de serviço Imagem
Imbel AGLC Brasil 7,62×51mm Em uso em 2022[25]
Remington M40 Estados Unidos 7,62×51mm Em uso em 2016 pelo Comando de Operações Especiais[26]
Remington MSR Estados Unidos 7,62×51mm Em uso em 2016 pelo Comando de Operações Especiais[26]
M110 Semi-Automatic Sniper System Estados Unidos 7,62×51mm Em uso em 2017 pelo Comando de Operações Especiais[16]

Lança-granadas

Nome Origem Calibre Período de serviço Imagem
M79 Estados Unidos 40 mm Em uso em 2010[27]
Condor AM-600 Brasil 37/38 e 38.1 mm Em uso em 2019[28]
ST Engineering 40GL Mk1 Singapura 40 mm Em uso em 2022[3]
M203 Estados Unidos 40 mm Em uso em 2023[29]

Armas sem recuo

Nome Origem Calibre Período de serviço Imagem
Carl-Gustaf M3 Suécia 84mm Anos 1990 – presente (2019)[30]
AT-4 Suécia 84mm Anos 1990 – presente (2022)[31]

Mísseis anticarro

Nome Origem Quantidade Período de serviço Imagem
MAX 1.2 AC Brasil 50 a 60 mísseis, 200 encomendados (2023)[32] 2023 – presente (2024)[33][34]
Spike LR2 Israel 10 lançadores e 100 mísseis 2024 – presente[35]

Morteiros leves e médios

Nome Origem Quantidade Período de serviço Imagem
Morteiro 60 mm M949 AGR Brasil Em uso em 2010[36]
Morteiro Leve 60 mm Hotchkiss França Em uso em 2022[37]
Morteiro Médio 81 mm Brandt[38] França 651 (2024)[2]
Morteiro Médio 81 mm M936 AGR Brasil 484 (2024)[2]
Morteiro Médio 81 mm Royal Ordnance[36] (L16A2)[39] Reino Unido 72 (2024)[2]
Morteiro Médio Antecarga 81 mm[40] Brasil 92 (2024)[2] 2013 – presente (2024)

Capacetes

Nome Origem Período de serviço Imagem
Personnel Armor System for Ground Troops (PASGT) Brasil 1993[41] – presente (2016)[6]
Advanced Combat Helmet (ACH)[6] Brasil Em uso em 2016

Visão noturna e termografia

Nome Origem Período de serviço Imagem
CORAL-CR Brasil Em uso em 2017[42]
LORIS Brasil Em uso em 2022[43]
AN/PVS-7 Bravo Estados Unidos Em uso em 2022[43]
LUNOS Em uso em 2022[43]
MUNOS Em uso em 2022[43]

Blindados

Ver também : Cavalaria do Brasil

Pelas estimativas do IISS, o Exército operava mais de 2 250 veículos blindados de combate em 2023, a maior frota da América Latina, embora os modelos modernos fossem uma minoria do total. A conta inclui 292 main battle tanks e 1 466 blindados de transporte de pessoal.[2] Na terminologia do Exército Brasileiro, as formações operadoras desses veículos são unidades "blindadas", quando seus veículos se movem sobre lagartas, e "mecanizadas" quando se movem sobre rodas.[44]

Carros de combate

Nome Origem Quantidade Período de serviço Imagem
M60 A3TTS Estados Unidos 31 (2024)[2] 1997[45] – presente (2024)
Leopard 1A1BE Alemanha 41 (2024)[2] 1997[45] – presente (2024)
Leopard 1A5BR Alemanha 220 (2024)[2] 2009[46] – presente (2024)

Caça-tanques

Nome Origem Quantidade Período de serviço Imagem
Centauro II Italia 2 entregues, 96 em contrato (2024)[47][48][49] 2023[50] – presente (2024)

Carros blindados

Nome Origem Quantidade Período de serviço Imagem
EE-9 Cascavel Brasil 409 (2024)[2] Anos 1970[22] – presente (2024), sendo parcialmente atualizado (Cascavel NG)[51][52] e substituído pelo Centauro II[53]

Transportes de pessoal

Nome Origem Quantidade Período de serviço Imagem
M113 Estados Unidos 198 M113A1, 386 M113BR, 12 M113A2 (2024)[2] 1965[54] – presente (2024)
EE-11 Urutu Brasil 5 M2, 41 M6; em substituição pelo VBTP-MR Guarani (2024)[55] Anos 1970[22] – presente (2024)
VBTP-MR Guarani Brasil Encomenda total de 1 580 (2016)[56]

~575 (2024)[2]
700+ (2024)[57]

2014[58] – presente (2024)
M577 A2 Estados Unidos 64 (2024)[2] 2016[59] – presente (2024)
VBMT-LSR Guaicurus (Iveco LMV)[57] Itália/Brasil[a] 48 em uso, pedido adicional de 420 (2024)[57] 2018 – presente (2024)[57]

Socorro

Nome Origem Quantidade Período de serviço Imagem
M578 Estados Unidos 14 (2024)[2] 1971 – presente (2024)[61]
Bergepanzer 2 Alemanha 13 (2024)[2] Anos 1990[61] – presente (2024)
M88A1 Estados Unidos 8 (2024)[2] 2016[62] – presente (2024)
MaxxPro MRV-PK[63] Estados Unidos 20 (2023)[64] 2023 – presente (2023)

Engenharia

Nome Origem Quantidade Período de serviço Imagem
Viatura Blindada Especializada Lançadora de Ponte Leopard 1 (Panzerschnellbruecke Biber)[65] Alemanha 5 (2024)[2] 2011[66] – presente (2024)
Pionierpanzer 2 Dachs Alemanha 5 (2024)[2] 2010[67]

Artilharia

Em 2024 o IISS estimou um total de 2 263 peças de artilharia em serviço no Exército, incluindo 109 obuseiros autopropulsados e 412 obuseiros rebocados.[2] Os grupos de artilharia de campanha autopropulsada pertencem às brigadas blindadas, e a artilharia rebocada, às demais brigadas. As plataformas de mísseis e foguetes são reunidas no Comando de Artilharia do Exército, em Formosa, Goiás.[68]

Lançadores de mísseis e foguetes

Nome Origem Quantidade Período de serviço Imagem
Astros II Brasil 44 lançadores e 39 veículos auxiliares (2023)[69]

38 lançadores (20 Mk3M e 18 Mk6) (2024)[2]

Anos 1990[70] – presente (2024)
AV-VBL Brasil Em uso em 2021 como viatura especializada das baterias de Astros II[71]

Autopropulsada de tubo

Nome Origem Quantidade Calibre Período de serviço Imagem
M109 Estados Unidos 109 (37 M109A3, 40 M109A5, 32 M109A5+)[2] 155 mm 1999[72] – presente (2024)
M992 A2 Estados Unidos 40 (2022)[68] Em serviço em 2022 como viatura remuniciadora do M109[68]

Rebocada de tubo

Nome Origem Quantidade Calibre Período de serviço Imagem
M114 Estados Unidos 81 (2024)[2] 155 mm Anos 1940[73][22] – presente (2024)
M101/M102 Estados Unidos 231 (2024)[2] 105 mm Anos 1940[73][22] – presente (2024)
OTO Melara Mod 56 Itália 60 (2024)[2] 105 mm Anos 1970[22] – presente (2024)
L118 Reino Unido 40 (2024)[2] 105 mm 1991[74] – presente (2024)

Morteiros pesados

Nome Origem Quantidade Período de serviço Imagem
MO 120-RT (Mortier 120mm Rayé Tracté)[b] França ~200 (2022)[68]
Morteiro Pesado 120 mm M2 Raiado Brasil ~400 (2022)[68]

268 (2024)[2]

Defesa antiaérea

Desde a desativação dos canhões antiaéreos rebocáveis do Exército, em 2023, suas únicas plataformas de artilharia antiaérea são canhões autopropulsados e mísseis portáteis,[75] ambos pertencentes à arma da Artilharia.[68] Todos os sistemas disponíveis são restritos à defesa contra alvos em baixa altitude.[76]

Blindados com artilharia de tubo

Nome Origem Quantidade Período de serviço Imagem
Krauss-Maffei Gepard 1A2 Alemanha 34 2013[77] – presente (2023)[75]

Mísseis portáteis

Nome Origem Quantidade Período de serviço Imagem
9K338 Igla-S Rússia 2015[78] – presente (2023)[75]
RBS 70 Mk.2 e NG[76] Suécia 2014[79] – presente (2023)[75]

Radares de vigilância móveis

Nome Origem Quantidade Período de serviço Imagem
Saber M60 Brasil 2011[80] – presente (2024)[81]

Veículos não blindados

As viaturas não blindadas em serviço no Exército são classificadas, conforme a categoria, em administrativas ou operacionais, e conforme a utilização, em viaturas de transporte, trator, reboque, semi-reboque e especiais. As administrativas realizam atividades de rotina, sigilosas e apoio logístico a exercícios de instrução e operações militares. As operacionais têm funções táticas ou logísticas diretas nos exercícios e operações.[82][83] 8 500 viaturas não blindadas sobre rodas, de transportadores de combustível a viaturas-frigorífico, foram adquiridas de 2012 a 2015, o que representava uma renovação de 40% da frota, segundo dados da 4.ª Subchefia do Estado-Maior do Exército.[84]

No setor de caminhões, a principal fornecedora por volta de 2013 era a divisão latino-americana da MAN, origem de uma frota de mais de cinco mil veículos Volkswagen.[85] O veículo leve fora de estrada padrão em 2019 era o Agrale Marruá.[86] A frota de motocicletas, em 2012, compreendia 699 unidades: 193 da Harley-Davidson, as maiores em serviço, 307 da Honda e 168 da Yamaha. O restante era mais antigo, de marcas não mais existentes, como da Agrale.[87]

Caminhões

Nome Origem Quantidade Período de serviço Imagem
Mercedes-Benz Unimog 4x4 Série U[88] Alemanha 1967 – presente (2024)
Terex UAI M1-50 6x6[89] Brasil Anos 1980 – presente (2015?)
Mercedes-Benz LAK 1418[90] Brasil 1992 – ? (em uso em 2017)
Ford Cargo[91] Brasil 1987 – presente (2022)
Volkswagen Worker Brasil Lote de 860 (2013)[85] 2007 – presente (2024)[92]
Mercedes-Benz Atron 2007–2008 – presente (2023)[93]
Mercedes-Bens Axor 2007–2008 – presente (2023)[93]
VW 31.390 Prime Em uso em 2018[94]
Mercedes-Benz Atego Em uso em 2019[94]
Iveco Stralis Em uso em 2019[94]
Volvo NL 12 360 Em uso em 2019[94]
Tatra 815 (T-815-7 e T-815-2) República Tcheca 14 (2021)[95] 2019 – presente (2021)[95]
Mercedes-Benz Munck Em uso em 2019[96]

Mercedes-Benz Accelo Em uso em 2021[97]

Ônibus

Nome Origem Quantidade Período de serviço Imagem
Comil Svelto Brasil 135 novos (2013)[98] 2003 – presente (2013)[98]
Volksbus Mascarello Em uso em 2019[94]
Volare W9 Brasil Em uso em 2020[94]
Agrale Mascarelo GranMini Brasil Em uso em 2022[94]
Volare Attack 9 Brasil Em uso em 2022[94]
Fiat Ducato Minibus Em uso em 2022[94]

Veículos leves

Nome Origem Quantidade Período de serviço Imagem
Volkswagen Kombi (picape) Brasil 1961 – presente (2021)[99]
Chevrolet Série 10 Brasil 1975[100] – presente (2021)[101]
Toyota Bandeirante Brasil Anos 1980 – presente (2019)[86]
Land Rover Defender Brasil Anos 1990 – presente (2019)[86]
Família Agrale Marruá Brasil > 4 000 (2019)[86] 2006 – presente (2019)[86]
AM2
AM11
AM20
AM21
AM23
AM31
Chivunk Brasil 10 viaturas de lote piloto em adequação (2023)[102]
Ford F-350 Em uso em 2012[103]
Troller T4 Brasil 2004[104] – ?
Família Mitsubishi Pajero[94] Em uso em 2021[101]
Toyota Hilux Argentina Em uso em 2020[105]
Ford Ranger Em uso em 2021[101]
Volkswagen Gol City[94] Em uso em 2019[94]
Renault Master dCI[94] Em uso em 2019[94]
Ford Fiesta Sedan[94] Em uso em 2022[94]
Nissan March SV 1.6[94] Em uso em 2022[94]
Mercedes-Benz Greencar[94] Em uso em 2016[94]
Peugeot 408 Em uso em 2021[101]
Chevrolet Spin LTZ Em uso em 2021[101]
Fiat Doblo Essence Em uso em 2021[101]
Fiat Punto Sporting Em uso em 2021[101]
Fiat Ducato, Peugeot Boxer, Citroen Jumper Em uso em 2021[101]
Fiat Marea ELX Em uso em 2021[101]
Fiat Uno Mile Em uso em 2021[101]
Fiat Toro Em uso em 2021[101]
Fiat Strada Em uso em 2021[101]
Fiat Palio Young Em uso em 2021[101]
Ford Fiesta Hatch Em uso em 2021[101]
Ford Focus Sedan Em uso em 2021[101]
Ford Fusion Em uso em 2021[101]
Mercedes-Benz Sprinter Em uso em 2021[101]
Iveco Daily Em uso em 2021[101]
SsangYong Actyon Sports GLX Em uso em 2021[101]
Nissan Frontier Em uso em 2021[101]
Nissan Versa Em uso em 2021[101]
Mahindra CD/CS 2.2 HWK Em uso em 2021[101]
Renault Logan Expression Em uso em 2021[101]
Renault Master Em uso em 2021[101]

Motocicletas

Nome Origem Quantidade Período de serviço Imagem
Yamaha XT[101] Em uso em 2021[101]
Honda XRE Em uso em 2019[94]
Honda NXR Em uso em 2021[101]
Harley-Davidson Road King Police 193 (2012)[87]

Transporte aquático

As formações de engenharia de combate dispõem de botes, passadeiras, portadas e pontes fixas e flutuantes para a transposição de cursos d'água.[106] No Pantanal[107] e na Amazônia, ambientes com limitados meios de transporte em terra, outras unidades recorrem ao transporte fluvial. Em Manaus, Amazonas, há uma unidade logística peculiar, o Centro de Embarcações do Comando Militar da Amazônia (CECMA).[108]

Lanchas

Nome Origem Quantidade Período de serviço Imagem
Embarcação Patrulha Grupo (EPG) e Embarcação Patrulha Esquadra (EPE) ("voadeiras")[108]

Guardian 25[109] Estados Unidos 12 (2014) 2014 – presente (2023)[108]
DGS Raptor 999[110] Brasil 2 (2021) 2021 – presente (2023)[108]
COTECMAR Lancha de Patrulha Ribeirinha (LPR) 40 Mk2B Colômbia[111] 2 (2013)[112] 2013[112] – presente (2023)[108]

Catamarãs

Nome Origem Quantidade Período de serviço Imagem
Classe Jacaretinga[113] 4 (2021) 2020 – presente (2021)

Balsas

Nome Origem Quantidade Período de serviço Imagem
De 4 700 ton 11 (2023)[108]
De 1 000 ton 1 (2023)[108]
De 400 ton (balsa-dique) 1 (2023)[108]

Empurradores

Nome Origem Quantidade Período de serviço Imagem
Tipo 1 e Tipo 2 6 (2020)[108]

Ferry boats

Nome Origem Quantidade Período de serviço Imagem
3 no CECMA (2020)[108], 2 no Comando Militar do Norte(2023)[114]

Pontes e passagens

Nome Origem Quantidade Período de serviço Imagem
Passadeira de alumínio[115] Em uso em 2024[116]

Portada leve[115] Em uso em 2019[117]

Mabey Logistic Support Bridge Reino Unido Em uso em 2013[118]
General Dynamics Floating Support Bridge Em uso em 2018[119]
Portada tipo ribbon Krupp FFB 2000 Em uso em 2019[120]
General Dynamics Improved Ribbon Bridge 2 (2020)[121] 2019[95] – presente (2020)

Aeronaves

A Aviação do Exército Brasileiro em seu formato atual, criado em 1986, opera aeronaves de asa rotativa (helicópteros), sem permissão para aeronaves de asa fixa,[122] além de Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs) ou drones, denominados Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas (SARPs) na nomenclatura do Exército.[123] Os helicópteros, 95 no total em 2023,[124] são divididos em duas categorias, os de manobra e os de reconhecimento e ataque.[125] Não há helicóptero de ataque dedicado.[126] Planos de aquisição do avião de transporte Short C-23 Sherpa, que traria de volta a aviação de asa fixa à corporação, culminaram num decreto presidencial de junho de 2020, autorizando a operação desse tipo de aeronave. O decreto foi logo revogado após pesadas críticas de oficiais da Força Aérea Brasileira.[122]

Ver também

Notas

  1. "Ele é montado na Itália e finalizado com a parte de equipamentos eletrônicos, controles e aparato militar de armas na fábrica da Iveco em Sete Lagoas".[60]
  2. O IISS não menciona a operação deste modelo em seu relatório de 2024.[2] A publicação InfoDefensa mencionou em 2022 que o Exército "ainda possui" o modelo.[68]

Referências

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  7. Yamane, Victor Kenji Tomaz (2020). Estudo da funcionalidade e efetividade da blindagem do colete balístico usado no Exército Brasileiro (PDF) (Monografia). Academia Militar das Agulhas Negras . p. 24, 30.
  8. Freitas, Ana Clara Ramos (2016). Redesign - Colete balístico nível III para o Exército Brasileiro (PDF) (Relatório de Projeto de Graduação). Departamento de Desenho Industrial da Universidade Federal do Rio de Janeiro . p. 30, 35-36.
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