A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) propôs um plano de proteção aos bens culturais do mundo, através do Comité sobre a Proteção do Património Mundial Cultural e Natural, aprovado em 1972.[1] Esta é uma lista do Patrimônio Mundial existente no Maláui, ou Malawi, especificamente classificada pela UNESCO e elaborada de acordo com dez principais critérios cujos pontos são julgados por especialistas na área. O Maláui ratificou a convenção em 5 de janeiro de 1982, tornando seus locais históricos elegíveis para inclusão na lista.[2]
O sítio Parque Nacional do Lago Maláui foi o primeiro local da Zâmbia incluído na lista do Patrimônio Mundial da UNESCO por ocasião da 8ª Sessão do Comitê do Património Mundial, realizada em Buenos Aires (Argentina) em 1984.[3] Desde então, o Maláui totaliza dois sítios classificados como Patrimônio da Humanidade, sendo um de classificação Natural e outro de classificação Cultural.
Bens culturais e naturais
O Malawi conta atualmente com os seguintes lugares declarados como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO:
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Parque Nacional do Lago Malawi
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Bem natural inscrito em 1984.
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Localização: Região Central
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Situado numa paisagem com fundo de montanhas, este parque abrange a extremidade sul do vasto Lago Maláui, que abriga centenas de espécies de peixes, quase todas endêmicas, nas suas águas límpidas e profundas, cujo interesse pela teoria da evolução é comparável ao dos tentilhões das Ilhas Galápagos. (UNESCO/BPI) [4]
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Arte rupestre de Chongoni
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Bem cultural inscrito em 2006.
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Localização: Dedza
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Situado em um conjunto de colinas de granito florestadas no planalto central do Maláui, o sítio de Chongoni cobre uma área de 126,4 km². Possui o conjunto de arte rupestre mais denso da África Central, com um total de 127 sítios que mostram as criações tradicionais - em menor número - dos povos agricultores, além de pinturas dos tuás, um povo caçador-coletor que habitava esta região desde o final da Idade da Pedra. O povo agrícola cheua, cujos ancestrais se estabeleceram aqui desde o final da Idade do Ferro, praticam pinturas rupestres até o século XX. Os símbolos desta arte rupestre, intimamente ligados à figura da mulher, ainda têm um significado cultural importante para os cheuas, e cerimônias e rituais ainda são praticados em locais decorados com pinturas. (UNESCO/BPI) [5]
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Lista Indicativa
Em adição aos sítios inscritos na Lista do Patrimônio Mundial, os Estados-membros podem manter uma lista de sítios que pretendam nomear para a Lista de Patrimônio Mundial, sendo somente aceitas as candidaturas de locais que já constarem desta lista.[6] Desde 2011, o Malawi possui 6 locais na sua Lista Indicativa.[7]
Ligações externas
Referências