Lúcio Valério Cláudio Acílio Prisciliano Máximo (em latim: Lucius Valerius Claudius Acilius Priscillianus Maximus; fl.século III) foi um senador romano nomeado cônsul duas vezes, uma em 233 e novamente em 256.
Isto foi seguido por sua nomeação a questor urbano (Quaestor urbanus), após o qual preencheu o ofício de pretor tutelar (Praetor tutelaris; oficial responsável por assuntos de tutela). Em 233, Valério Máximo tornar-se-ia cônsul ao lado de Cneu Cornélio Paterno. Para seu comando proconsular, Valério Máximo foi nomeado "curador do esgoto do rio Tibre e da cidade sagrada" (Curator alvi Tiberis riparum cloacarumque sacrae urbis), o responsável por gerir os esgotos e as margens do rio Tibre dentro da cidade de Roma.[1]
Em 238, Valério Máximo foi um dos nobres italianos envolvidos na revolta senatorial contra o imperadorMaximino Trácio(r. 235–238). Talvez teve papel nas negociações que viram Gordiano I(r. 238) oferecer o ofício imperial, e foi o conde augustal (comes Augusti) de um dos imperadores substituídos, Pupieno(r. 238). Durante aquele ano foi também um dos vigintíviros (vigintivirs).[2] Isto foi seguido por sua nomeação como curador de Laurento e Lavínio (Curator Laurentium Lavinatium).[1]
Aparentemente, caindo em desgraça do favor imperial durante o reinado de Filipe, o Árabe(r. 244–249), foi apenas durante o reinado do imperador Valeriano(r. 253–260) que Valério Máximo foi novamente restaurado a alto ofício político, com sua nomeação como prefeito urbano de Roma em 255. Isto foi seguido por seu segundo consulado em 256, desta vez servindo com Mânio Acílio Glabrião.[1]