A Marcha Nacional pela Igualdade foi uma manifestação política ocorrida em 11 de Outubro de 2009 na capital dos Estados Unidos, Washington.
O apelo era para que as pessoas LGBT conquistasse os mesmos direitos de pessoas e casais heterossexuais, e pessoas cisgênero em todas as questões, nos 50 estados e o Distrito de Colúmbia.[1] O evento foi organizado pelo ativista David Mixner e Clever Jones,[2] através da organização América Através da Igualdade e da Campanha Courage. Kip Williams e Robin McGehee foram co-diretores do evento.[3] Essa foi a primeira marcha nacional em Washigton, por direitos LGBT desde 2000.[4]
Muitos grupos juntaram-se para a organização do evento que coincidiu com o Dia Nacional de Sair do Armário, em 11 de Outubro e marca onze anos desde o assassinato de homossexuais ocorrido na Universidade de Wyoming, por Matthew Shepard, que chamou a atenção nacional para a necessidade de leis contra crimes de ódio.
Centenas de milhares de ativistas dos direitos LGBT marcharam em 11 de Outubro de 2009, em frente à Casa Branca e Capitólio dos Estados Unidos, exigindo que o presidente Barack Obama mantenha suas promessas de permitir a livre participação de pessoas homo e bissexuais nas forças armadas e trabalhar para acabar com a discriminação contra as pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transgênero.[5] Diferente da primeira vez em março de 1979 e outras em 1987, 1993 e 2000, que incluia apresentações e a presença de celebridades, chegando a atrair 500.000 pessoas, o evento de 2009, objetivava ser conduzido por esforços populares e deveria ser mais discreto.[6] Embora não tenha sido realizado uma contagem oficial, estima-se que cerca de 200.000 pessoas participaram do evento.[5] Muitos organizadores se revoltaram devido a Proposição Califórnia 8, que revoga os direitos dos casais homossexuais de se casarem no estado.[6]
Discursos
Após a marcha foi organizado um comício em frente ao Capitólio e contou com mais de 30 oradores, incluindo: