Maria de Lourdes Abadia (Bela Vista de Goiás, 14 de agosto de 1944) é uma assistente social e política brasileira, filiada ao União Brasil (UNIÃO).
Biografia
Filha de Eduardo Borges e Geny Bonifácio e irmã de Bonifácio Borges e Nilton Carlos Borges. Formada em serviço social pela Universidade de Brasília (UnB), foi convidada em 1971 para trabalhar como assistente social no Grupo Especial de Remoção de Favelas.[1][2][3]
Logo foi convidada pelo governador Elmo Serejo Farias para assumir a administração de Ceilândia, foi a primeira mulher administradora de Ceilândia, cargo que exerceu por 10 anos continuando nos governos seguintes de Aimé Lamaison, José Ornellas e José Aparecido de Oliveira – tendo sido, portanto, a responsável pela implantação de Ceilândia, onde permaneceu no cargo por quatorze anos.[4]
O Estádio Abadião em Ceilândia, recebeu o seu nome, uma homenagem da população.[5]
Foi eleita deputada federal pelo PFL nas primeiras eleições realizadas no Distrito Federal em 1986 e ajudou a escrever a Constituição de 1988. Foi uma dos fundadores do PSDB em 1988, ao qual foi filiada até 2018.[6]
Em 1990, foi eleita deputada distrital da primeira legislatura da Câmara Legislativa do Distrito Federal.[7]
Em 1994, disputou o governo do Distrito Federal – tendo sido a 1ª mulher a disputar este cargo. Embora não tenha ganho a eleição, assumiu a secretaria de Turismo no governo de Cristovam Buarque, por tê-lo apoiado no segundo turno.[8][9]
Em 1998, foi novamente eleita deputada federal.[10]
Em 2002, foi eleita vice-governadora do Distrito Federal do então governador Joaquim Roriz.[11]
Em 31 de março de 2006 assumiu o governo no Distrito Federal, sendo a primeira mulher governadora do Distrito Federal.[12]
Em 2010, concorreu a vaga de Senadora obtendo 349 mil votos, mas não obteve êxito.[13]
Em 2014, concorre às eleições como Deputada Federal, mas não obteve êxito.[14]
Em 2017, foi convidada pelo governador Rodrigo Rollemberg para assumir a Secretaria de Projetos Estratégicos do Distrito Federal. Além disso, tornou-se um possível nome para vice-governadora na chapa do atual governador, que busca reeleição em 2018. Porém, Abadia anunciou candidatura à Câmara dos Deputados.[15][16]
Em 2018, desfiliou-se do PSDB após 30 anos de militância, alegando perseguição interna e ameaça no conselho de ética pelo presidente da legenda no DF.[17] Abadia se filiou ao PSB do governador Rollemberg e deixou o cargo de Secretária de Projetos Estratégicos para se candidatar à deputada federal nas eleições de 2018. No entanto, não obteve êxito.
Foi candidata a deputada distrital em 2022, mas não se elegeu.[18]
Referências
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Prefeitos nomeados (1960–1969) | | |
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Governadores nomeados (1969–1991) | |
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Governadores eleitos (1991–) | |
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