Mokom nasceu em 30 de dezembro de 1978. Em 2013, foi um dos cofundadores do movimento militante anti-balaka. De 2013 a 2014 cometeu múltiplos crimes de guerra. Em 10 de dezembro de 2018, foi indiciado publicamente pelo Tribunal Penal Internacional por assassinato, extermínio, deportação ou transferência forçada e deslocamento de população civil, aprisionamento ou outra privação grave de liberdade física, tortura, perseguição, desaparecimento forçado de pessoas, mutilação, direcionar intencionalmente ataques contra a população civil, direcionar intencionalmente ataques contra edifícios dedicados à religião, pilhagem, alistamento de menores de 15 anos e destruição de bens do adversário.[1]
Em 15 de dezembro de 2020, juntou-se à Coalizão de Patriotas pela Mudança, liderada pelo ex-presidente François Bozizé.[2] Ele ordenou que os combatentes anti-balaka atacassem Bangui em janeiro de 2021.[3] Em julho de 2021, fugiu para N'Djamena, no Chade.[4] Em 14 de março de 2022, foi entregue ao Tribunal Penal Internacional pelas autoridades chadianas e transferido para Haia.[5]
Itálico e (*) indicam que a pessoa foi condenada pelo Tribunal Penal Internacional e que a condenação continua válida; nomes entre (parêntesis) indica que as acusações foram retiradas ou a condenação anulada; indica pessoa falecida antes ou durante o julgamento; (x) após o nome indica que o caso foi encerrado pelo TPI devido a um julgamento do acusado em nível nacional