Algumas impressões pessoais do jornalista José Mauro do "O Jornal (RJ)" sobre as finalistas do certame:[1]
Ingrid Schmidt, a jovem representante do Estado do Rio, foi uma das mais aplaudidas, principalmente quando desfilou em traje de "soirée". Depois do resultado, Ingrid estava feliz, achando justa a vitória de Emília. Mas, não escondeu, até os últimos momentos, a sua esperança de vencer.
Ethel Chiaroni, loura, alta, elegante e bonita, representou São Paulo no desfile e foi uma das finalistas. Desfilou com o modelo "Bandeirantes" e chegou a finalista empatada com Emília: quatorze votos cada uma, Ethel também conformou-se rapidamente com a vitória de Emília. E foi das primeiras a levar-lhe o seu abraço de felicitações.
A grande surpresa da noite foi Annete Stone, jovem representante do Amazonas, que desfilou com o vestido "Seringal". Anette é do tipo "mignon", e conquistou logo o público que superlotava o Quitandinha. Facilmente chegou a finalista. Annete tem sido homenageadíssima no Rio.
Miss Pará, Gilda Medeiros, também obteve classificação entre as cinco finalistas. Morena (tipo bem brasileiro) alta, elegante, desfilou com classe, e foi muito aplaudida. É inteligente e viajada.
Miss Minas Gerais, Maria Aparecida Benz, aviadora, chegou ao Rio pilotando seu próprio avião. Ficou hospedada na residência do deputado Guilhermino de Oliveira e foi muito homenageada pelo Srº e Srª Vinicius Valadares.
A campeã de simpatia, sem qualquer dúvida, foi a bela Simei Ribeiro Bílio, Miss Maranhão. Todos os organizadores do concurso ficaram bons amigos de Simey que sempre foi disciplinada, pontual e atenciosa. Desfilou bem e foi devidamente aplaudida.
Referências
↑Seção "Sociedade" por José Mauro - O Jornal (RJ), 03/07/1955.