Monte dei Paschi di Siena é um bancoitaliano. Traçando a sua história até um monte de piedade fundado em 1472 e estabelecido na sua forma atual em 1624, é ou mais antigo ou o segundo mais antigo banco do mundo, dependendo da definição, e o quinto maior banco comercial e de varejo da Itália.[3]
Possui atualmente cerca de 1800 agências, 28 mil empregados e 4,5 milhões de clientes na Itália, além de agências e negócios no exterior.[4] Em sua matriz, no Palazzo Salimbeni, em Siena, o banco possui uma grande coleção de obras de arte e centenas de documentos históricos de grande valor, colhidos durante os seis séculos de sua existência.
Em outubro de 2014, as acções do banco foram suspensas depois de terem tombado cerca de 20% em dois momentos na bolsa de Milão.
Nos resultados dos testes de stress conduzidos pelo Banco Central Europeu a instituição precisava de 4,2 mil milhões de euros para resistir a um cenário de extrema adversidade financeira. É o valor mais volumoso assinalado entre os 25 bancos que foram testados pelo BCE.
O banco entre 2009 e 2014 foi buscar mais de 4 mil milhões de euros ao Estado italiano. A instituição tem sido acusada de má gestão pelos analistas, sobretudo devido à compra, em 2007, do banco Antonveneta ao Santander por 9 mil milhões de euros – um negócio que muito rendeu aos espanhóis mas que se revelou desastroso para os transalpinos quando estalou a crise internacional de 2008.[6]
Em dezembro de 2016, foi anunciado que o plano de recapitalização por investidores privados falhou. O governo italiano vai ter de resgatar o banco e deverá passar a deter entre 50% a 75% do seu capital. Em 21 de dezembro de 2016, na bolsa de Milão, as ações do MPS foram suspensas de negociação várias vezes ao longo do dia e fecharam a sessão com uma queda de mais de 12%.[7]