O Movimento Democrático Português / Comissão Democrática Eleitoral (MDP / CDE) foi uma das mais importantes[carece de fontes?] organizações políticas da Oposição Democrática ao regime do Estado Novo em Portugal, antes do 25 de Abril. Foi fundado em 1969, actuando através de comissões democráticas eleitorais, para concorrer às eleições legislativas.
Em 1973 participou no Congresso Democrático de Aveiro.
Depois do 25 de Abril constitui-se como partido político, fazendo parte de todos os Governos Provisórios, com excepção do VI. Concorreu à eleição para a Assembleia Constituinte de 1975 sozinho e, a partir de 1976, em coligação com o PCP, formando a APU. Em 1987, e em consequência da ruptura com o PCP em 1986[1], já não participou na coligação eleitoral CDU, apresentando-se às eleições com listas próprias. Nessa mesma data, alguns militantes dissidentes formaram a Intervenção Democrática (ID), que até hoje continua a integrar, como independente, as listas da CDU, junto com o PCP e o Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV).
Em 1994 fundiu-se com o conjunto editor da revista "Manifesto", dando lugar lugar ao movimento Política XXI, que veio a ser uma das correntes fundadoras do Bloco de Esquerda.
Manuel Pereira, (Guarda, 1917 — Lisboa, 2002) foi um destacado poeta, compositor e sindicalista português, responsável pela implementação e dinamização do partido em Lisboa, principalmente, na Amadora
Raby, David Lander, "Comissão Democrática Eleitoral (CDE)", in Dicionário de História de Portugal, vol. 7, coordenação de António Barreto e Maria Filomena Mónica, Lisboa, Livraria Figueirinhas, 1999.
↑Centro de Documentação 25 de Abril - Universidade de Coimbra (ed.). «Espólio António Mota Redol». Resultado da pesquisa "António Mota Redol". Consultado em 28 de janeiro de 2020