Segundo a tradição, o nome da cidade se origina da palavra mocambo ou mocambinho, isto é, moradia utilizada pelos negros escravos fugitivos. A região teria sido habitada, antigamente, por negros que deram início ao povoado, desenvolvido graças à boa qualidade das terras para a agricultura. Com a formação do arraial, o povoado ficou conhecido pelo nome de "São José da Boa Vista", outra denominação "São José da Boa Vista do Cabo Verde".
Atualmente, com a atuação do Setor e Conselho do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural, o município conseguiu tombar mais de 30 imóveis, para fins de preservação.
O relevo do município de Muzambinho é predominantemente ondulado. Em aproximadamente 69% do território muzambinhense há o predomínio de áreas onduladas, enquanto cerca de 23% é coberto por mares de morros e terrenos montanhosos e os 8% restantes são lugares planos. O ponto central da cidade está a 1100 m.[8][9][10]
O principal rio que passa por Muzambinho é o Rio Muzambo, porém o território municipal é banhado por vários pequenos rios e córregos, sendo o principal o Ribeirão Muzambinho, fazendo parte da Bacia do Rio Grande.[11]
Clima
O clima muzambinhense é caracterizado, segundo o IBGE, como Clima tropical de altitude (tipo Cwa segundo Köppen),[12] tendo temperatura média anual de 21,3ºC °C com invernos secos e amenos e verões chuvosos e com temperaturas elevadas.[13][14] O mês mais quente, fevereiro, tem temperatura média em torno dos 24 °C, sendo a média máxima de 28,4 °C e a mínima de 18, 1 °C. E o mês mais frio, julho, com uma média histórica de 17 °C, sendo 25,2 °C e 8,9 °C as médias máxima e mínima, respectivamente. Outono e primavera são estações de transição.
A precipitação média anual é de 1 600 mm, concentrados nos meses de primavera e verão. Nos últimos anos, entretanto, os dias quentes e secos durante o verão têm sido cada vez mais frequentes, não raro ultrapassando a marca dos 30 °C. Durante a época das secas e em longos veranicos em pleno período chuvoso também são comuns registros de queimadas em morros e matagais, principalmente na zona rural do município, o que contribui com o desmatamento e com o lançamento de poluentes na atmosfera, prejudicando ainda mais a qualidade do ar.[15]
Fonte: Jornal do Tempo e Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais [17][18]
Meio ambiente
A vegetação nativa pertence ao domínio florestal Atlântico (Mata Atlântica). Em 2011, as reservas remanescentes de Mata Atlântica ocupavam 1.042 hectares, o que representa apenas 2,5 % da área total do município.[19]
Consumo anual de energia elétrica: 1.7493.729 kW - (CEMIG)
A economia do município é baseada na agricultura, pecuária, artesanato. O principal produto, assim como em todo o sul de minas, é o café. A cidade é famosa também pela produção de doce de leite.
↑Filho de Luís Antônio de Morais Navarro e cuja filha, Eponina Magalhães Navarro se casaria com Camilo de Lélis Paoliello, sobrinho-neto paterno do pe. Próspero Paoliello e sobrinho materno de Cesário Cecílio de Assis Coimbra
Referências
↑ abcde«Muzambinho». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 3 de setembro de 2023
↑Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. «Busca Faixa CEP». Consultado em 1 de fevereiro de 2019
↑«Ranking IDHM Municípios 2010». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2013. Consultado em 11 de junho de 2015
↑Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais Campus Muzambinho (IFSULDEMINAS). «Boletim Climático»(PDF). Consultado em 13 de janeiro de 2019
↑SOS Mata Atlântica. «Mata Atlântica»(PDF). Consultado em 16 de janeiro de 2019
Ligações externas
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