Em 2021, a marca foi avaliada em US$ 42 bilhões segundo o levantamento Best Global Brands. O valor é 24% maior que o ano anterior.[3] No ano seguinte (2022), a empresa ficou em décimo lugar do ranking das marcas mais valiosas do mundo, da Interbrand. À época do levantamento, a empresa havia alcançado US$ 50,2 bilhões de valor estimado de marca.[4]
A empresa tirou o seu nome da deusa grega da vitória, Nice. O famoso logotipo da empresa, é um desenho gráfico criado por Carolyn Davidson em 1971 e vendido por apenas US$ 35,00. Philip Knigth queria um logo que representasse aspecto de velocidade, a asa da deusa grega da vitória e que mostrasse uma empresa que queria chegar ao topo.[8][9]
Polêmica
Colin Kaepernick
Em setembro de 2018, a Nike anunciou que havia contratado o ex-quarterback de futebol americanoColin Kaepernick, conhecido por sua controversa decisão de se ajoelhar durante o jogo do hino nacional dos EUA, para uma campanha publicitária de longo prazo. De acordo com Charles Robinson, do Yahoo! Sports, Kaepernick e Nike concordaram com um novo contrato, apesar do fato de Kaepernick estar com a empresa desde 2011 e afirmar que "o interesse de outras empresas de calçados" participa do novo contrato. Robinson disse que o contrato é um "amplo aval", onde Kaepernick terá sua própria linha de marca, incluindo sapatos, camisas, camisetas e muito mais. De acordo com Robinson, Kaepernick assinou um contrato de "estrela" que o coloca no nível de um "jogador de primeira linha da NFL" no valor de milhões por ano, mais royalties. Em resposta, algumas pessoas atearam fogo em suas próprias roupas e sapatos da marca Nike ou cortaram o logotipo da Nike, e a Ordem Fraterna de Polícia (FOP) chamou o anúncio de "insulto"; outros, como LeBron James, Serena Williams, e a Associação Nacional de Polícia Negra (NBPA), elogiaram a Nike por sua campanha. O College of the Ozarks removeu a Nike de todos os seus uniformes esportivos em resposta.
Durante a semana seguinte, o preço das ações da Nike caiu 2,2%, mesmo quando os pedidos on-line de produtos da Nike aumentaram 27% em comparação com o ano anterior. Nos três meses seguintes, a Nike relatou um aumento nas vendas.
Em julho de 2019, a Nike lançou um sapato com uma bandeira de Betsy Ross chamada Air Max 1 Quick Strike Fourth of July de tênis. Os treinadores foram projetados para comemorar o Dia da Independência. O modelo foi posteriormente retirado depois que Colin Kaepernick disse à marca que ele e outros acharam a bandeira ofensiva por causa de sua associação com a escravidão.
Em fevereiro de 2022, uma pesquisa realizada pela empresa de marketing Kids Corp, mostrou a Nike como uma das marcas favoritas entre as crianças e adolescentes brasileiros. O levantamento teve ao todo 10 mil entrevistados.[10]
A Nike em 2006 fez um feito para concorrer com as suas rivais Adidas, Mizuno e Asics: lançou o Nike+ para concorrer com o Adidas 1.1.[carece de fontes?] Para isso, foi firmada uma parceria com a Apple, usando seu modelo mais popular de iPod, o iPod Nano.[carece de fontes?] O aparelho monitora as passadas e o desempenho do usuário e os registra no computador para que possam ser comparados.[carece de fontes?] Além disso, a Nike, introduziu uma linha de camisas projetadas com bolsos especiais na manga ou no tronco com as dimensões do pequeno aparelho da Apple.[carece de fontes?] Entretanto para concorrer com a dobradinha, no início de 2008 a Samsung e a Adidas se uniram para criar o primeiro rival da tecnologia Nike+iPod, que permite aos seus usuários integrar seu calçado ao seu tocador portátil na hora de fazer exercícios e avaliar seu desempenho.[carece de fontes?] A resposta da Samsung foi batizada de miCoach, um sistema que combina o telefone chamico com um monitor de batimento cardíaco e um sensor que dá respostas precisas sobre atividades físicas.[carece de fontes?] Será permitido transmitir dados para o website, o que ajudará no planejamento de exercícios.[carece de fontes?] A Sony Ericsson também passou a equipar sua linha Walkman (W) com acelerômetros e aplicativos em prol de monitorar as passadas de seus usuários.[carece de fontes?] Para manter a competitividade ante os concorrentes, a Nike e a Apple lançaram uma pulseira chamada Nike+ SportBand, na qual a presença de um iPod Nano se faz desnecessária, além de uma opção mais em conta.[carece de fontes?]
Críticas
A Nike já foi criticada por explorar os trabalhadores em países como Indonésia, Paraguai, Índia, Turquia e México.[30] A companhia é objeto de muitas críticas pelas condições de trabalho precárias e a exploração de mão de obra barata empregada em outros países sem legislação trabalhista adequada e com incentivos fiscais onde seus produtos são manufaturados. Fontes dessas críticas incluem o livro Sem Logo de Naomi Klein e os documentários de Michael Moore e de Nicollas Brian. Max Barry ironizou a reputação da companhia através de críticas em seu romance Eu S/A (Jennifer Government em inglês), na qual um executivo da Nike imoral é o vilão da história responsável pelo financiamento do golpe militar de 1964, no Brasil.[31] A empresa também enfrentou críticas quando pediu imunidade a um processo de propaganda enganosa na Califórnia baseado no fato de que ela gozava dos direitos da Primeira Emenda, como se a corporação fosse um ser humano.[carece de fontes?] A disputa chegou até a Suprema Corte norte-americana (Nike v. Kasky), mas foi mandada de volta aos tribunais da Califórnia sem significativas resoluções e subsequentemente foi decidida fora do tribunal.[carece de fontes?]
Em 2011, a Nike foi acusada por ativistas de comprar materiais de fornecedores que poluem os rios da China com resíduos químicos perigosos à saúde humana e para o meio ambiente.[32]
Marketing
A Nike é conhecida por suas campanhas publicitárias impactantes que abordam questões sociais e culturais relevantes. A marca não tem medo de se posicionar em relação a temas polêmicos, o que gera engajamento e repercussão em escala global. Ela construiu uma identidade de marca poderosa e reconhecível, incorporando o famoso slogan “Just Do It” e o icônico logotipo do Swoosh.
A Nike domina as redes sociais, utilizando plataformas como Instagram, Twitter e Facebook para se conectar com os consumidores de forma autêntica e envolvente. A empresa compartilha histórias inspiradoras, vídeos motivacionais e campanhas interativas que geram engajamento e compartilhamento, ampliando assim o alcance da marca.
Um dos segredos do marketing da Nike está na construção de uma marca poderosa e inspiradora. A empresa foca em criar uma imagem de determinação, superação e excelência, associando-se a atletas de renome e a eventos esportivos de grande visibilidade.[33]
Referências
↑ abcde«2022 Annual Report»(PDF). Nike, Inc. 21 de julho de 2022. Consultado em 4 de agosto de 2022 – via SEC !CS1 manut: Data e ano (link)