"Buteão" (em latim: Buteo) era o cognome de uma família patrícia da gente Fábia, que era referência a uma espécie de falcão que, numa determinada ocasião, teria pousado em seu barco, o que foi considerado um augúrio positivo.[1]
Consulado (247 a.C.)
Foi eleito cônsul com Lúcio Cecílio Metelo em 247 a.C., o décimo-sétimo ano da Primeira Guerra Púnica. Fábio assumiu as operações no cerco de Drépano (moderna Trapani), uma das últimas bases cartaginesas na Sicília. Numério Fábio fez um plano para capturar a ilha de Pélias, que havia sido, antes, capturada pelos cartagineses, e a consegue tomar, mas Amílcar contra-ataca. Fábio ataca Drépano, e Amílcar retorna para as fortificações e Fábio mantém o controle de Pélias. Em seguida, ele instalou no estreito entre a ilha e a praia um guindaste que permitia que os romanos se aproximassem das muralhas da cidade de frente para o mar, onde havia menos obstáculo.[2] Este ato, que Políbio não menciona em seu relato sobre a guerra, porém, não ajudou a terminar mais rapidamente o cerco de Drépano, que perduraria ainda até 241 a.C..
Mestre da cavalaria (224 a.C.)
Em 224 a.C., Lúcio Metelo foi nomeado ditadorcomitiorum habendorum causa, com o objetivo de realizar as eleições consulares, pois os cônsules estavam fora da cidade. Ele escolheu Numério Fábio Buteão como seu mestre da cavalaria.[3]
Broughton, T. Robert S. (1951). «XV». The Magistrates of the Roman Republic. Volume I, 509 B.C. - 100 B.C. (em inglês). I. Nova Iorque: The American Philological Association. 578 páginas