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Nurit Peled-Elhanan

Nurit Peled-Elhanan
Nurit Peled-Elhanan
Nurit Peled-Elhanan no Parlamento Europeu, em 2001, na cerimônia de entrega do Prêmio Sakharov
Nascimento 17 de maio de 1949
Jerusalém
Cidadania Israel
Progenitores
  • Mattityahu Peled
Cônjuge Rami Elhanan
Irmão(ã)(s) Miko Peled
Ocupação filóloga, pedagoga, escritora, professora universitária, ativista política, tradutora, ativista pela paz, ativista dos direitos humanos
Distinções
Empregador(a) Universidade Hebraica de Jerusalém

Nurit Peled-Elhanan (1949) é uma filóloga e militante pacifista israelense, professora de Literatura Comparada da Universidade Hebraica de Jerusalém e uma das fundadoras da associação Bereaved Families for Peace.

É filha de Mattityahu Peled, general do Exército de Israel, que, após atuar na Guerra dos Seis Dias, tornou-se um respeitado acadêmico, chefe do Departamento de Língua e Literatura Árabe da Universidade de Tel Aviv. Como membro do Knesset, foi também um duro crítico da colonização israelense dos territórios palestinos, radicalmente pacifista e um dos principais defensores do diálogo entre Israel e a OLP, bem como da devolução dos Territórios Ocupados, em cuja conquista ele pessoalmente estivera envolvido.

Após a morte de sua filha de 13 anos, em 1997, em um atentado suicida palestino, Nurit Peled passou a criticar publicamente a ocupação da Cisjordânia e da Faixa de Gaza por Israel. Segundo Peled-Elhanan, o país adota uma política míope que recusa o reconhecimento dos direitos do outro e fomenta o ódio e os conflitos.

Em 2001, recebeu o Prêmio Sakharov para a Liberdade de Pensamento,[1] atribuído pelo Parlamento Europeu, "como representante de todos os israelenses que preconizam uma solução negociada do conflito e reivindicam claramente o direito à existência dos dois povos e dos dois estados com direitos iguais".

Izzat Ghazzawi, escritor e crítico literário palestino, igualmente militante pacifista e que também perdeu um filho no conflito, recebeu o prêmio ao mesmo tempo.

Carreira acadêmica

Peled-Elhanan é professora de linguagem da educação na Universidade Hebraica de Jerusalém. Seu livro Palestine in Israeli Books: Ideology and Propaganda in Education, ganhou uma tradução em português em 2019 com o título Ideologia e propaganda na educação: a Palestina nos livros didáticos israelenses.[2] Como tradutora, verteu para o hebraico, os livros Le racisme (1982), de Albert Memmi e Écrire (1993), de Marguerite Duras.

Ligações externas

Referências

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