O Assalto ao Trem Pagador é um filme brasileiro de 1962, do gênero policial, dirigido por Roberto Farias. Baseado numa história real, a obra retrata o famoso assalto contra o trem de pagamentos da Estrada de Ferro Central do Brasil, ocorrido às 08h30 do dia 14 de junho de 1960. O crime aconteceu nas proximidades da Estação Japeri, em Japeri, Rio de Janeiro, no km 71 do extinto trecho da Linha Auxiliar da empresa e que ligava a Estação Japeri à Estação Botais, em Miguel Pereira.[1][2]
Em novembro de 2015, o filme entrou na lista feita pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos[3]. Foi listado por Jeanne O Santos, do Cinema em Cena, como "clássico nacional".[4]
Sinopse
Grilo é um inteligente delinquente da cidade que finge trabalhar para um poderoso chefe de quadrilha, a quem chama de "Engenheiro". Com isso, convence Tião Medonho e outros bandidos de uma favela a roubar um trem de pagamentos. A ousadia do crime faz a polícia suspeitar de uma quadrilha de bandidos internacionais, enquanto os assaltantes se misturam à realidade da pobreza e da violência brasileiras.[5]
Os criminosos fazem um pacto para não gastar o dinheiro roubado antes de um ano, a fim de não levantar suspeitas. Mas Grilo quebra o acordo por achar que sua boa aparência o torna diferente dos outros, o que acaba por despertar a ira dos demais. Grilo então diz que o Engenheiro preparou um novo golpe, mas na verdade é uma armadilha para se livrar dos comparsas.[6]
Elenco
Prêmios e indicações
- Prêmio Saci 1962 de Melhor ator coadjuvante (Jorge Dória), Melhor atriz coadjuvante (Dirce Migliáccio) e Melhor Roteiro (Roberto Farias)
- Prêmio Governador do Estado de São Paulo 1962, Melhor Roteiro (Roberto Farias)
- V Festival de Cinema de Curitiba 1962, Melhor atriz coadjuvante (Luíza Maranhão), Revelação (Eliezer Gomes)
- Troféu Cinelândia 1962, Revelação (Eliezer Gomes)
- Festival de Cinema da Bahia 1962, Melhor Filme, Melhor Ator (Eliezer Gomes), Melhor atriz coadjuvante (Luíza Maranhão), Melhor Roteiro (Roberto Farias)
- Festival de Lisboa, Portugal, 1963, Prêmio Caravela de Prata
- Festival de Arte Negra, Senegal, 1963, Prêmio Especial do Júri
- Representou o Brasil no Festival de Veneza de 1962[7][8]
Referências
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Casos notórios | Décadas de 1900 e 1910 | |
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Décadas de 1920 e 1930 | |
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Décadas de 1940 e 1950 | |
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Década de 1960 | |
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Década de 1970 | |
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Década de 1980 | |
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Décadas de 1990 e 2000 | |
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Vítimas notórias | |
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