A partir do avanço da Companhia Paulista de Estrada de Ferro rumo ao rio Paraná, por volta de 1925, foram plantadas lavouras que atraíram um maior número de agrupamentos humanos para o Oeste Paulista. Em consequência, foram surgindo núcleos urbanos, como os povoados de Sumatra, Iracema, Vila Pires, Guaraniúva, Esplanada, Marajoara e Jardim Marajoara, próximos entre si. Sumatra, o mais antigo, foi fundado pelos irmãos Senise; Iracema pelos irmãos Cavicchioli, enquanto que Guaraniúva teve como fundador Oswaldo Flácio Teixeira. Este apresentava a maior concentração de habitantes e maior índice de progresso, sendo elevado a Distrito de Paz, pertencente ao Município de Lucélia, em novembro de 1944.
Com isto surgiu uma competição de progresso e desenvolvimento entre a sede e a povoação de Esplanada, cujo proprietário, a firma Teixeira, Souza e Pereira, loteou em quadras. Seu progresso foi tão rápido que ultrapassou o desenvolvimento da sede do Distrito.
Em 1948, levando-se em consideração que as duas povoações, Guaraniúva e Esplanada, estavam próximas e interligadas, o Governo Estadual elevou-as a município e seu nome foi mudado para Pacaembu, de origem indígena ?paca-yembú?- que significa arroio das pacas. O município foi instalado em 2 de abril de 1949.
A Companhia Paulista de Estrada de Ferro atingiu a região na década de 1940. Tendo os imigrantes PolonesesJaponeses e Italianos como seus principais colonizadores, Pacaembu surgiu da união de quatro povoados, Esplanada, Guaraniúva, Sumatra e Alto Iracema. As principais famílias italianas fundadoras do município foram a Família Senise e a Família Cavicchioli.
Reza a lenda que o nome de Pacaembu surgiu em uma discussão entre os representantes de cada um dos povoados da cidade na escolha do nome do município. Um deputado que intermediava a conversa e tinha acabado de assistir um jogo do Corinthians no Pacaembu falou que a gritaria e a bagunça estavam mais alta que a torcida corintiana no estádio. Os representantes gostaram do nome e resolveram adotar como o nome do município mais querido do Brasil. Há quem diz também que na região existia muitos animais chamados de Paca e também havia uma fruta chamada Embu, da união dos nomes surgiu Pacaembu.
A cidade foi atendida pela Cia. Telefônica Alta Paulista[6] até 1975, quando passou a ser atendida pela Telecomunicações de São Paulo (TELESP)[7], que inaugurou a central telefônica utilizada até os dias atuais. Em 1998 esta empresa foi vendida para a Telefônica[8], que em 2012 a empresa adotou a marca Vivo[9] para suas operações de telefonia fixa.
Educação
Há em Pacaembu, atualmente, quatro escolas:
EE Profº Joel Aguiar (Ensino fundamental e Ensino Médio)
EMEF Manoel Texeira Júnior (Ensino Fundamental)
EMEI Dr. José Francisco Ferreira (Educação pré-primária)
COPAC (Ensino Fundamental e Ensino Médio) (Escola Particular)
Segurança
Em Pacaembu estão instaladas duas unidades prisionais, a Penitenciária “Ozias Lúcio dos Santos” e o Centro de Progressão Penitenciária (CPP) regime semiaberto. Com base nos dados da Secretaria de Administração Penitenciária, a Penitenciária “Ozias Lúcio dos Santos” está com ocupação superior a 109% de sua capacidade, ou seja, a sua capacidade é de 873 presos e está atualmente com 1.829 detentos. Já o CPP opera com ocupação de 69% acima de sua capacidade, sendo que a unidade foi construída para 686 presos e está atualmente com 1.161.
Desta forma, as duas unidades prisionais de Pacaembu, que teriam juntas a capacidade de abrigar 1.559 presos, estão atualmente abrigando um total de 2.990 detentos.[10]
Administração
Prefeito(a): João Francisco Mugnai Neves (2021/2024)
↑IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010
↑«Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010
↑[1]. Folha Regional de Pacaembu, 25 de maio de 2015 (visitado em 27 de setembro de 2015)
↑O termo "cristão" (em grego Χριστιανός, translChristianós) foi usado pela primeira vez para se referir aos discípulos de Jesus Cristo na cidade de Antioquia (Atos cap. 11, vers. 26), por volta de 44 d.C., significando "seguidores de Cristo". O primeiro registro do uso do termo "cristianismo" (em grego Χριστιανισμός, Christianismós) foi feito por Inácio de Antioquia, por volta do ano 100. Tyndale Bible Dictionary, pp. 266, 828