Pan-mongolismo é um conceito irredentista defendendo a união dos territórios contíguos habitados por mongóis em um único Estado soberano independente.[1][2] O território proposto, denominado "Grande Mongólia" (em mongol: Даяар Монгол, Dayaar Mongol, Dayaar Mongol), geralmente inclui o estado independente da Mongólia,[3] a região chinesa da Mongólia Interior, e a região russa de Buriácia.[4] Às vezes, Tuva, República de Altai e Krai de Altai estão incluídos também.[5] Todas as áreas na Grande Mongólia com exceção da Mongólia têm maiorias não-mongóis.[4]
O movimento nacionalista surgiu no século XX, em resposta ao colapso da dinastia Chingue e a possibilidade de um estado independente da Mongólia. Depois que o Exército Vermelho ajudou a estabelecer a República Popular da Mongólia, a política externa da Mongólia priorizou a busca do reconhecimento da independência sobre a expansão territorial. Após a Revolução Democrática da Mongólia em 1990 que terminou com o regime comunista na Mongólia, várias organizações surgiram promovendo o pan-mongolismo, mas estas têm pouco apoio popular.[carece de fontes?]
Referências
↑Kaplonski, Christopher (2004). Truth, History, and Politics in Mongolia. [S.l.]: Psychology Press. p. 15
↑Black, Cyril; Dupree, Louis; Endicott-West, Elizabeth; Naby, Eden (1991). The Modernization of Inner Asia. [S.l.]: M.E. Sharpe. p. 193
↑Hodder, Dick; Lloyd, Sarah; McLachlan, Keith (1998). Land-locked States of Africa and Asia. 2. [S.l.]: Taylor & Francis. p. 150
↑ abSteiner-Khamsi, Gita; Stolpe, Ines (2006). Educational Import: Local Encounters with Global Forces in Mongolia. [S.l.]: Macmillan. p. 12
↑Garthoff, Raymond (1994). The Great Transition: American-Soviet Relations at the End of the Cold War. [S.l.]: Brookings Institution Press. p. 670