Em seu governo, o jornalista Vladimir Herzog, diretor de jornalismo da TV Cultura, canal de televisão da Fundação Padre Anchieta, vinculada ao estado paulista, foi torturado e assassinado nas dependendências do DOI-CODI, em 1975. Outro episódio notório, ocorrido do DOI-CODI, foi o assassinato de Manoel Fiel Filho.[2][3] Seu secretário de Cultura, José Mindlin, afastou-se do governo pouco tempo depois desse episódio. A violenta repressão da manifestação estudantil na PUC, em 1977, sob as ordens do coronel Erasmo Dias, também foi outro episódio autoritário que ocorreu durante o seu governo.[4]
Na área de saneamento básico, Paulo Egydio realizou o maior plano de saneamento básico do país de até então: através da Sabesp, dobrou a capacidade de tratamento de água na região metropolitana de São Paulo, aumentando a cobertura de atendimento de água em regiões onde o serviço ainda não estava disponível e diminuiu a mortalidade infantil. Paulo Egydio também estimulou a Sabesp a aumentar a quantidade de municípios do interior e litoral atendidos pela empresa em serviços de água e esgotos, garantindo maiores padrões de qualidade à população e a garantia de um melhor atendimento ambiental para estes municípios, muitos deles carentes. Uma frase marcante foi "Minha maior obra será enterrada e o povo não se lembrará".[carece de fontes?]
Não conseguiu emplacar seu candidato, o prefeito Olavo Setúbal, para a sucessão no governo estadual. Acabou transmitindo o cargo para Paulo Maluf.
Tendo integrado a ARENA, o PP e o PMDB, encontrava-se filiado ao PSDB desde 2005. Lançou, em 2007, sua autobiografia, intitulada Paulo Egydio Conta e editada pela Fundação Getúlio Vargas, com base nos depoimentos dados ao Centro de Documentação da mesma instituição.[7]
Paulo Egydio reformou e renomeou o Rodoviária de São Carlos que leva o seu nome,[8] a rodovia que liga Rodovia Dutra a Campos do Jordão,[carece de fontes?] construiu a rodovia que sai da estrada Velha Campos do Jordão / S.J. dos Campos ao Sul de Minas, passando por São Bento do Sapucaí, construiu o Auditório Claudio Santoro, (A empresa responsável foi a CONSTRUBASE) em Campos do Jordão.[carece de fontes?]
Referências
↑Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «PAULO EGYDIO MARTINS». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 12 de fevereiro de 2021