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Penitenciária Federal de Catanduvas

Penitenciária Federal em Catanduvas
Localização Catanduvas, Paraná
Município de Catanduvas (em vermelho)

A Penitenciária Federal em Catanduvas, localizada a 476 quilômetros de Curitiba, na região oeste do Paraná, foi a primeira prisão federal de segurança máxima inaugurada pela União. Como as demais penitenciárias de segurança máxima, tem 208 celas individuais e 12 de isolamento, sendo de 12.700 metros quadrados sua área construída. Este estabelecimento prisional destina-se exclusivamente a presos de alta periculosidade, líderes de organizações criminosas.

Topônimo

"Catanduvas" é palavra de origem tupi que significa "ajuntamento de mata dura", através da junção dos termos ka'a (mata), atã (duro) e tyba (ajuntamento).[1] É uma referência à vegetação com árvores de troncos e galhos retorcidos recobertos por casca grossa e resistente ao fogo. Este nome designava a fisionomia mais característica do cerrado brasileiro.

História

A penitenciária foi inaugurada em junho de 2006, e logo em julho do mesmo ano recebeu o criminoso Fernandinho Beira-Mar.[2][3]

No fim do ano, diversos líderes do tráfico carioca foram transferidos para lá, após violentos ataques terroristas promovidos por bandidos de diversas facções contra a população, em represália ao crescimento das milícias, que deixaram dezoito mortos.[4]

Entre os presos transferidos para Catanduvas na ocasião, estavam: Marcinho VP, Isaías do Borel, Elias Maluco, Porca Russa, Robinho Pinga, Lambari, My Tor, Tchaca, Sapinho e Claudinho da Mineira.

Atualmente abriga o traficante Marcelo "Piloto" que foi extraditado do Paraguai, diretamente para a prisão federal em Catanduvas.

Não há registros de fugas, rebeliões, entrada de celulares e drogas ilícitas na Penitenciária Federal em Catanduvas, sendo considerada uma das mais seguras do Brasil.

Ver também

Referências

  1. NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. 3ª edição. São Paulo. Global. 2005. p. 56
  2. «Presídio de Catanduvas terá 164 agentes federais». Tribuna do Paraná. 26 de maio de 2006. Consultado em 22 de setembro de 2020 
  3. [1][ligação inativa]
  4. «Bandidos queimam mais um ônibus e atiram contra policiais». G1. 28 de dezembro de 2006. Consultado em 22 de setembro de 2020 

Ligações externas

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