Estudou no Magdalen College, na Universidade de Oxford. Um dos mais respeitados profissionais de teatro da atualidade. Nasceu em Londres e estuda em Oxford. Começou a se interessar por teatro ainda na universidade, época em que foi influenciado pelo trabalho de dramaturgos como Bertolt Brecht e Antonin Artaud. Propõe um teatro de caracterização psicológica dos personagens que torne visível a "invisível" alma humana.
Procurou também imprimir caráter crítico e polêmico às montagens, substituindo a passividade do espectador pela participação do público no espetáculo. Fez sucesso a partir de 1955, quando dirigiu o ator Laurence Olivier na montagem de Titus Andronicus, de Shakespeare. A partir de 1962, tornou-se co-diretor da tradicional Royal Shakespeare Company, ao lado de Peter Hall.
Nos anos 70, fundou em Paris o Centro de Pesquisa Teatral. Sua carreira é marcada por encenação de peças no circuito teatral nova-iorquino do West End e da Broadway, além de em Paris e Londres. Levou o teatro e a literatura para o cinema com A Sombra da Forca (1953), peça de John Gay, Moderato Cantabile (1960), romance de Marguerite Duras, e O Senhor das Moscas (1962), romance de William Golding. Em 1966 montou Marat-Sade, de Peter Weiss, cuja filmagem também dirigiu.
Em 1966, foi agraciado com o Tony Award de melhor direção em peça de teatro pelo seu trabalho em Marat/Sade.[1] Em 1968 transferiu-se para Paris e funda o Centro Internacional de Criação Teatral, no qual trabalhou até na direção de atores e em novas montagens.[carece de fontes?] Em 1971, recebeu novamente o Tony na mesma categoria, dessa vez por dirigir A Midsummer Night's Dream.[2] Seu último sucesso no cinema foi o filme Marabharata, de 1995.