Segundo Suetônio,[1] Pédio era neto de Júlia César, irmã maior de César, mas Glandorp conjecturou[2] que Pédio poderia também ter sido filho dela, pois exerceu altos cargos durante a vida de César. Era filho de Marco ou Quinto Pédio (que seria esposo ou genro de Júlia) e casou-se com mulher nobre, Valéria, irmã do cônsul, senador e orador romano Marco Valério Messala Corvino, com quem teve Quinto Pédio Publícola, senador romano conhecido por sua brilhante oratória.[3]
Quando irrompeu a guerra civil entre Júlio César e Pompeu, em 49 a.C., Pédio se juntou à facção de César. No ano seguinte, Pédio conseguiu uma função de pretor através de uma nomeação pessoal de César, permanecendo na Itália. Neste mesmo ano, Pédio derrotou Tito Ânio Papiano Milão perto de Turios, na Lucânia. Em 45 a.C., serviu como legado contra os pompeianos da Hispânia e participou da Batalha de Munda. César recompensou seu parente com um triunfo e lhe outorgou o título de procônsul.
Chegaram à Roma notícias de que os triúnviros haviam proposto uma lista de proscritos, uma notícia que quase levou a uma revolta, pois ninguém sabia quem estava nela. Pédio conseguiu mal conseguiu evitar uma insurreição aberta e, no dia seguinte, declarou, ainda ignorante, que somente dezessete pessoas haviam sido condenadas à morte e deu garantias aos demais. A tensão lhe causou tamanha exaustão e fadiga que Pédio morreu na noite seguinte (novembro de 43 a.C.).[10][11][1][12][13][14][15]
Plínio, o Velho, em "História Natural", menciona que Quinto Pédio tinha um neto homônimo, o pintor Quinto Pédio, que era surdo e notável por ser o primeiro exemplo de um surdo do qual se recorda a fama.[16][17]