Depois da morte de Sancho Garcês III de Pamplona, seu pai, Ramiro herdou o condado de Aragão, que em 1035fundou um reino independente, sendo que o trono de Navarra ficou com García de Nájera. Em 1043 guerreou contra seu irmão e, mesmo sendo vencido por ele em Tafalla, conseguiu incorporar a seu reino vários castelos: os castelos de Sos , Uncastillo, Luesia e Biel. Com a morte de seu irmão Gonçalo Sanches, assassinado na ponte de Monclús pelo seu próprio vassalo Ramonet da Gasconha, Ramiro incorporou os territórios de Sobrarbe e Ribagorza, que correspodiam ao seu irmão Garcia, ao reino de Aragão.[5]
Tentou também tomar a poderosa fortaleza de Graus ao rei da Taifa de SaragoçaAmade Almoctadir, para o que teve a ajuda da comitiva do ainda infante Sancho II de Leão e Castela, em cujo exército se encontrava o ainda jovem Rodrigo Díaz de Vivar, o famoso O Cid o Campeador, tendo nesta contenda morrido Ramiro I, sendo afirmado que a sua morte ocorreu às mãos de um soldado árabe de Amade Almoctadir chamado Sadaro ou Sadada.
Instituiu o Bispado de Aragão, baseado no Mosteiro San Adrián de Sasabe, na pessoa do seu filho García de Aragão, que foi o primeiro bispo, localidade que se tornaria na cidade de Jaca, sendo que no tempo de Ramiro I era apenas uma aldeia. Esta localidade viria a ser a capital do reino e a sede da Casa episcopal.
Iglesias Costa, Manuel (2001). Historia del condado de Ribagorza(PDF) (em espanhol). Huesca: Instituto de Estudios Altoaragoneses. ISBN84-8127-121-7. Consultado em 21 de junho de 2012. Arquivado do original(PDF) em 11 de janeiro de 2012
Lapeña Paúl, Ana Isabel (2004). Sancho Ramírez, rey de Aragón (¿1064?-1094) y rey de Navarra (1076-1094) (em espanhol). Gijón: Trea. ISBN84-9704-123-2