Segundos mensageiros intracelulares são moléculas de sinalização liberadas pela célula para provocar alterações fisiológicas tais como a proliferação, diferenciação, translocação de vesículas, produção de enzimas e a apoptose(morte celular programada). Ocorrem em resposta a ativação de receptores celular por hormônios, neurotransmissores ou fatores de crescimento, que podem assim ser considerados os primeiros mensageiros. [1]
Acoplamento a proteína G
Mensageiros secundários são um dos componentes de iniciação de cascatas de transdução de sinal intracelulares. Quando um receptor celular é ativado por um ligante (por exemplo um hormônio) a proteína G muda sua conformação, separando sua sub-unidade alfa da sub-unidade beta-gama, e trocando GDP por GTP, e move-se através da membrana celular ativando segundos mensageiros. O segundo mensageiro usado depende do efetor ativado. Por exemplo: Quando a proteína G ativa a adenilato ciclase o segundo mensageiro será cAMP.
Exemplos
As moléculas de segundo mensageiro mais comuns são[2]:
Os segundos mensageiros podem ser classificado em:
Moléculas hidrofóbicas: moléculas insolúveis em água, tais como o diacilglicerol(DAG) e inositol trifosfato(IP3), que estão associados à membrana plasmática e ao espaço intermembrana onde eles podem alcançar e regular proteínas efetoras associadas à membrana
Moléculas hidrofílicas: moléculas solúveis em água, como o cAMP, cGMP, IP3 e de Ca2+, que estão localizados dentro do citosol.