Sempre-viva é o nome popular dado, de forma mais comum, a várias espécies de plantas que após colhidas e secas conseguem resistir consideravelmente ao tempo sem se estragar ou perder sua cor, daí a origem do nome “sempre viva”.[1] É ainda o nome dado em Portugal ao Limonium Sinuatum também conhecido como Estátice, Statice, Lavanda do mar ou Sempre-viva-azul, por ser esta a cor que ocorre na planta que cresce espontaneamente na sua região de origem (região mediterrânnica e médio-oriente). Esta flor é muito cultivada com fins ornamentais, sendo ainda encontrada nas cores vermelha, amarela, branca, azul, rosa, roxa e lilás.
Graças a essas características, algumas espécies mais adequadas são utilizadas na elaboração de buquês de flores, decoração, bijuterias e artesanatos dos mais variados, como bolsas e chapéus[1]. Dependendo da espécie, as partes utilizadas podem ser suas flores, caules, folhas ou até a planta inteira[1].
O termo "sempre-viva" ainda pode ser utilizado, de forma bem menos frequente no Brasil, para denominar popularmente algumas espécies de plantas que vivem muitos anos ou aparentemente são difíceis de morrer, como por exemplo a espécie Aeonium arboreum, entre outras.
Ameaças
As sempre-vivas de determinadas espécies têm sofrido com a sua coleta exagerada para fins comerciais, reduzindo suas populações e correndo sério risco de extinção, como já ocorreu em algumas localidades de Minas Gerais[1].