Iniciou a vida diplomática em 1939, galgando a carreira até o posto máximo de Ministro de Primeira Classe (1962). Iniciou suas funções no exterior como cônsul-adjunto em Buenos Aires, tendo ainda atuado como ministro em Roma, embaixador em Londres e Washington, DC e como representante do Brasil nas Nações Unidas.
Foi ministro interino das Relações Exteriores entre 1967 e 1968.
Depois de aposentado fixou residência em Paris. Morreu vitimado por câncer no Hospital Samaritano, na capital fluminense.
Cargos na carreira diplomática
Ocupou o diplomata as seguintes funções como representante do Brasil:
cônsul adjunto em Buenos Aires
segundo secretário em Buenos Aires (1944-46)
segundo secretário em Washington (1946-48)
cônsul em Los Angeles (1948-50)
conselheiro de missão junto à ONU, em Nova York (1953)
ministro-conselheiro em Roma (1959-62)
encarregado de negócios em Roma (1960)
embaixador em Ottawa (1962-66)
embaixador em Londres (1968-74)
representante permanente junto às Nações Unidas, em Nova York (1975-83)
embaixador em Washington (1983-86).
delegado ao Conselho Interamericano Econômico e Social (1946-48)
relator da Comissão de Organização do Conselho da União Panamericana (1947)
membro da Comissão da Interamericana para a Solução Pacífica de Conflitos e Mediador Singular na questão entre Cuba e a República Dominicana (1948)
chefe da Divisão de Assuntos Internacionais, Escola Superior de Guerra (1952)
chefe de gabinete da presidência do BNDE (1953)
auxiliar do chefe do Departamento Econômico e Consular (1952)
chefe do Serviço Econômico da América (1958)
chefe do Serviço Brasileiro de Seleção de Emigrantes na Europa, Roma (1959-61)
representante permanente do Brasil na FAO, Roma (1961)
secretário-geral-adjunto para Organismos Internacionais (1966)
secretário-geral do Itamaraty (1967-68)
delegado brasileiro às sessões da Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque, de 1963 a 1982
Bibliografia
Sua obra foi nitidamente especializada: a história da diplomacia brasileira, e sua atenção foi muito concentrada na figura do Imperador D. Pedro I. Neste sentido publicou documentos e pareceres do Ministério das Relações Exteriores. Além disso, escreveu os seguintes livros:
Foi eleito em 25 de agosto de 1983 para ocupar a cadeira 7 da Academia, que tem por patrono Castro Alves, tendo sido seu oitavo ocupante, recebido em 14 de junho de 1984 pelo acadêmico Afrânio Coutinho. Sucedeu a Dinah Silveira de Queiroz, segunda mulher a ocupar uma das quarenta cadeiras do Silogeu.
No discurso de posse, Correa da Costa assinalou:
"Não sei de distinção que me honrasse mais do que a admissão à vossa companhia. Sou imensamente grato aos Acadêmicos que sufragaram o meu nome e, de modo muito particular, aos que me encorajaram e ajudaram, desde a eleição anterior, sem a menor ressalva ou reticência. Dentre estes, desejo destacar Rachel de Queiroz, Abgar Renault, Afrânio Coutinho, Carlos Chagas, Adonias Filho. Esses amigos diletos não apenas me ofereceram solidariedade irrestrita, mas empenharam-se generosamente a partir do primeiro momento, dando muito de si e do seu tempo para que eu hoje pudesse ter o privilégio de incorporar-me à Academia."
Seu corpo foi velado no Petit Trianon, no Salão dos Poetas Românticos, da sede da Academia.
↑Nesta obra o embaixador revela os bastidores da espionagem nazista alemã, os planos de Hitler de anexar à Alemanha os territórios dos países ocupados por imigrantes, na Argentina, Brasil e Chile.