É cultivada na Ásiatropical por causa de suas sementes, que fornecem até 50% de óleo (ou azeite) confeccionado de sementes cruas e aquele de sementes previamente torradas resultam em dois produtos distintos, sendo o último mais utilizado como condimento em pratos orientais.
As sementes de sésamo são ricas em manganês, cobre e cálcio (90 mg de cálcio por colher de sopa para sementes integrais (não descascadas) e 10 mg para sementes descascadas), e contém vitamina B1 e vitamina E. Elas contêm um poderoso antioxidante, que também é anticancerígeno.[carece de fontes?] Elas também contêm fitoesterois, que bloqueiam a produção de colesterol. Os nutrientes do gergelim são melhor absorvidos se triturados antes do consumo.
Origem do nome
Gergelim provém do árabe vulgar gilgilan, do árabe clássico ģulģulãn, significando "grão de coentro". Sésamo vem do latim sesamum e grego sēsamon, que por sua vez se derivam de antigas línguas semíticas, p. ex., acadiano šamaššamu.[1]
Propriedades
As sementes de gergelim contêm uma grande variedade de princípios nutritivos de grande valor: lípidos (ou gorduras), mais ou menos 52%, praticamente todos eles constituídos por ácidos graxos insaturados, o que lhes confere uma grande eficácia na redução do nível de colesterol no sangue. Entre as gorduras, encontra-se a lecitina, que desempenha um papel importante no nosso organismo. E componente essencial do tecido nervoso, também se encontra no sangue, no sêmen e na bílis e intervém na função das glândulas sexuais.[carece de fontes?]
A lecitina é um poderoso emulsionante, que facilita a dissolução das gorduras em meio aquoso. Uma das suas funções no sangue consiste em manter dissolvidos os lípidos, especialmente o colesterol, evitando assim que se deposite nas paredes das artérias. O gergelim é, com a soja, o mais rico em lecitina.[carece de fontes?]
É abundante em cálcio: em 100 g de gergelim encontramos 417 mg,[2][3] ou quatro vezes mais que leite e derivados
Proteínas (20%) de alto valor biológico, formadas por 15 aminoácidos diferentes com elevada proporção de metionina (aminoácido essencial).
A espécie preta é mais forte e é usada no preparo do gersal (gergelim e sal), um dos temperos básicos da cozinha macrobiótica. A semente clara depois de tostada e moída dá origem a uma farinha que se transforma em uma pasta conhecida como tahine.[4]