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Sewall Wright

Sewall Wright
Sewall Wright
Nascimento 21 de dezembro de 1889
Melrose, Massachusetts
Morte 3 de março de 1988 (98 anos)
Madison (Wisconsin)
Nacionalidade Estadunidense
Prêmios Gibbs Lecture (1941), Medalha Daniel Giraud Elliot (1945), Prêmio Memorial Weldon (1947), Medalha Nacional de Ciências (1966), Medalha Darwin (1980), Medalha Thomas Hunt Morgan (1982), Prêmio Balzan (1984)
Campo(s) Genética evolutiva

Sewall Green Wright (21 de dezembro de 1889Madison (Wisconsin), 3 de março de 1988) foi um geneticista estadunidense.

Carreira

Conhecido pelo seu trabalho influente na teoria evolutiva. Juntamente com Ronald Fisher e J. B. S. Haldane, foi o fundador da síntese evolutiva moderna. Foi o descobridor do coeficiente de parentesco e de métodos para o computar em pedigrees. Estendeu o seu trabalho para populações, calculando o grau de parentesco de membros de populações como resultado de deriva genética. Além disso, Fisher e ele foram pioneiros de métodos para calcular a distribuição de frequências alélicas entre populações como resultado da interacção da selecção natural, mutação, migração e deriva genética. O trabalho de Fisher, Wright e Haldane em genética populacional teórica foi um grande passo no desenvolvimento da síntese evolutiva moderna juntando a genética com evolução. Wright fez também grandes contribuições para a genética de mamíferos e genética bioquímica.[1][2][3]

Realizações científicas

Genética populacional

Seus artigos sobre endogamia,[4][5] sistemas de acasalamento[6] e deriva genética[7] fazem dele o principal fundador da genética populacional teórica, junto com R. A. Fisher e J. B. S. Haldane. O seu trabalho teórico é a origem da síntese evolutiva moderna ou síntese neodarwiniana.[8] Wright foi o inventor/descobridor do coeficiente de endogamia e da estatística F, ferramentas padrão em genética populacional. Ele foi o principal desenvolvedor da teoria matemática da deriva genética,[7] que às vezes é conhecida como efeito Sewall Wright,[9] mudanças estocásticas cumulativas nas frequências genéticas que surgem de nascimentos aleatórios, mortes e segregações mendelianas na reprodução. Neste trabalho ele também introduziu o conceito de tamanho efetivo da população. Wright estava convencido de que a interação da deriva genética e outras forças evolutivas era importante no processo de adaptação. Ele descreveu a relação entre genótipo ou fenótipo e aptidão como superfícies de aptidão ou paisagens evolutivas. Nessas paisagens, a aptidão média da população era a altura, traçada contra eixos horizontais representando as frequências alélicas ou os fenótipos médios da população. A seleção natural levaria uma população a escalar o pico mais próximo, enquanto a deriva genética causaria uma peregrinação aleatória. Ele não aceitou a teoria genética da dominância de Fisher,[10] mas em vez disso considerou que ela surgia de considerações bioquímicas.[11][12] Embora deixada de lado durante muitos anos, a sua interpretação está na base das ideias modernas de dominância.[13][14]

Análise de caminho

O método estatístico de análise de caminho desenvolvido por Wright, que ele criou em 1921 e que foi um dos primeiros métodos a usar um modelo gráfico, ainda é amplamente usado na ciência social.[15]

Publicações

  • Wright, Sewall (1984). Evolution and the Genetics of Populations: Genetics and Biometric Foundations New Edition. [S.l.]: University of Chicago Press 

Ver também

Referências

  1. Crow, J. F. (maio de 1988). «Sewall Wright (1889-1988)». Genetics. 119 (1): 1–4. ISSN 0016-6731. PMC 1203328Acessível livremente. PMID 3294096 
  2. Crow, J. F.; Dove, W. F. (janeiro de 1987). «Sewall Wright and physiological genetics». Genetics. 115 (1): 1–2. ISSN 0016-6731. PMC 1203043Acessível livremente. PMID 3549442 
  3. Hill, W. G. (agosto de 1996). «Sewall Wright's "Systems of Mating"». Genetics. 143 (4): 1499–1506. ISSN 0016-6731. PMC 1207415Acessível livremente. PMID 8844140 
  4. Russell, Elizabeth S. (December 1989). "Sewall Wright's contributions to physiological genetics and to inbreeding theory and practice". Annual Review of Genetics. 23 (1): 1–20.
  5. Wright, Sewall (1940). "Breeding Structure of Populations in Relation to Speciation". The American Naturalist. 74 (752): 232–248.
  6. Wright, S (1946). "Isolation by distance under diverse systems of mating". Genetics. 31 (1): 39–59.
  7. a b Wright, Sewall (1948). "On the Roles of Directed and Random Changes in Gene Frequency in the Genetics of Populations". Evolution. 2 (4): 279–294.
  8. Wright, Sewall (1930). "The Genetical Theory of Natural Selection". Journal of Heredity. 21 (8): 349–356.
  9. The Structure of Evolutionary Theory (2002) por Stephen Jay Gould, Capítulo 7, seção "Synthesis as Hardening"
  10. Fisher, R. A. (1929). "The Evolution of Dominance; Reply to Professor Sewall Wright". The American Naturalist. 63 (689): 553–556.
  11. Wright, Sewall (1929). "The Evolution of Dominance". The American Naturalist. 63 (689): 556–561.
  12. Wright, Sewall (1934). "Physiological and Evolutionary Theories of Dominance". The American Naturalist. 68 (714): 24–53.
  13. Kacser, H; Burns, J.A. (1981). "The molecular-basis of dominance". Genetics. 97 (3–4): 639–666. doi:10.1093/genetics/97.3-4.639. PMC 1214416. PMID 7297851
  14. Orr, H. A. (1991). "A test of Fisher's theory of dominance". Proceedings of the National Academy of Sciences. 88 (24): 11413–11415.
  15. Wright, Sewall (1960). «The Treatment of Reciprocal Interaction, with or without Lag, in Path Analysis». Biometrics. 16 (3): 423–445 

Ligações externas

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