Desde sua fundação, se pautava, por um estilo sóbrio, elegante e imparcial. Embora o jornalismo se constituísse na prioridade, a emissora entremeava seus noticiosos com uma programação musical de qualidade, sem espaço para modismos e para músicas de qualidade duvidosa. Possuía uma programação dirigida as classes A e B, com música selecionada, filosofia contestadora do samba, música do morro e gafiera. A emissora firmou-se, também pela iniciativa de transmitir as reuniões turfísticas e de inserir, entre os páreos e cotações de apostas, música erudita, na maioria das vezes.[1]
Nas décadas de 1960 e 1970, a rádio peitou a censura da ditadura militar e conseguiu veicular reportagens e entrevistas, que nas entrelinhas demonstravam o caos que o Brasil tinha se tornado. Uma verdade que os governos pós-1964 não queriam, obviamente, que viesse a público.[1]
Com a grave crise do Grupo Jornal do Brasil, iniciada na década de 1980, a rádio foi vendida em 1992 para o deputado estadual Francisco Silva, e passa a se chamar Rádio Brasil. Em 1999, a rádio foi vendida novamente, para a Legião da Boa Vontade, liderada pelo jornalista, radialista e escritor José de Paiva Netto. A emissora então muda de nome para Super Rádio Brasil, e passa a intergrar a Super Rede Boa Vontade.[1]